Véspera de Natal
Angelina acordou cedo, era véspera de natal. A família toda já estava num alvoroço só desde o início da semana. Afinal, tantas coisas para resolver: arrumar a casa, comprar presentes, enfeitar a árvore de natal, mais presentes... Ufá! Sem falar nos sorrisos, abraços, desejos sinceros de boas festas, presépios espalhados em todos os lugares! Engraçado esse sentimentos único e ao mesmo tempo universal, que invadem a vida da gente nessa época do ano! Todo mundo, todo mundo mesmo, deixa-se envolver naquilo que chamam de “espírito natalino”.
A moça deixou o corpo rolar na cama e depois ficou deitada, com as mãos apoiando o queixo, olhar fixo para os presentes que acabara de embrulhar. Um para sua mãe, outro para o pai, irmãos, tios, namorado! Tantos presentes! Como gostava daquela época! Ao seu lado na cama, uma página aberta do diário aonde escrevia, de vez em quando, aquilo que vinha a mente.
“...E pensar naquele menino que se fossemos rotular, nos dias de hoje pertenceria à classe média baixa, nascendo em circunstâncias tão desagradáveis, num estábulo qualquer, num vilarejo tão pequeno como Belém no território de Judá!
Engraçado mesmo! Olhar em volta e ver como as coisas mudaram! Hoje Natal não é Natal se não tiver uma grande árvore com enfeites e bolas coloridas e pisca-pisca! Em qualquer lar, em qualquer lugar, seja nas grandes cidades, em Comunidades, no campo ou nos lugares mais longínquos do planeta sempre haverá uma família reunida em torno de uma mesa (repleta ou não de iguarias) comemorando essa data.
Difícil mesmo é pensar naquele casal andando por uma estrada empoeirada só pra cumprir uma lei. José tinha prazo para alistar-se. Maria, coitada, com aquela barriga enorme no lombo de um burrico, sacolejando de um lado para o outro, numa temperatura fria até chegar a Belém. E pensar que não havia um lugar na estalagem! Imagino o rosto cansado de José trazendo aquela triste notícia para a esposa. Maria já sentindo contrações sem ter a quem recorrer. Bendito aquele que ofereceu um lugarzinho para o filho deles nascer!
E pensar nos milhares de lojas, mercados, shopping lotados de gentes de todas as cores, uns com seus carros do ano, outros com enormes sacolas repletas de presentes, funcionários que trabalham até a madrugada só pra que essa data seja a maior e mais emocionantes de todas! É hoje as coisas são bem diferentes.
Mas Natal não é só entrega de presentes, festas e luzes coloridas! É um milagre que acontece a cada ano quando nos damos conta da importância do menino Deus, não só da simplicidade com que veio ao mundo, mas da sua missão. É essa data tão importante que todas as Igrejas comemoram com seus cultos ou missas, em que milhares de fiéis cantam louvores e choram agradecendo a Deus pelas bênçãos que receberam durante o ano.
É quando “Boas Festas e Feliz Natal” passam a fazer parte dos nossos diálogos, email e telefonemas.
É quando o menino-Deus renasce em cada coração, e assim renasce a fé, a amizade, o amor entre os povos e abraçamos uns aos outros para fazer uma enorme corrente, unindo a todos, há um só tempo e um só desejo, na esperança que a Paz, o Amor e a Fé nos tornem melhores a cada dia, a cada ano”.
Angelina escreveu suas últimas palavras, respirou profundamente e fechou o diário. Em pouco tempo, a casa estaria repleta de parentes e amigos. Como nos anos anteriores haveria sorriso e abraços. É isso aí, Isso é Natal!
Angelina acordou cedo, era véspera de natal. A família toda já estava num alvoroço só desde o início da semana. Afinal, tantas coisas para resolver: arrumar a casa, comprar presentes, enfeitar a árvore de natal, mais presentes... Ufá! Sem falar nos sorrisos, abraços, desejos sinceros de boas festas, presépios espalhados em todos os lugares! Engraçado esse sentimentos único e ao mesmo tempo universal, que invadem a vida da gente nessa época do ano! Todo mundo, todo mundo mesmo, deixa-se envolver naquilo que chamam de “espírito natalino”.
A moça deixou o corpo rolar na cama e depois ficou deitada, com as mãos apoiando o queixo, olhar fixo para os presentes que acabara de embrulhar. Um para sua mãe, outro para o pai, irmãos, tios, namorado! Tantos presentes! Como gostava daquela época! Ao seu lado na cama, uma página aberta do diário aonde escrevia, de vez em quando, aquilo que vinha a mente.
“...E pensar naquele menino que se fossemos rotular, nos dias de hoje pertenceria à classe média baixa, nascendo em circunstâncias tão desagradáveis, num estábulo qualquer, num vilarejo tão pequeno como Belém no território de Judá!
Engraçado mesmo! Olhar em volta e ver como as coisas mudaram! Hoje Natal não é Natal se não tiver uma grande árvore com enfeites e bolas coloridas e pisca-pisca! Em qualquer lar, em qualquer lugar, seja nas grandes cidades, em Comunidades, no campo ou nos lugares mais longínquos do planeta sempre haverá uma família reunida em torno de uma mesa (repleta ou não de iguarias) comemorando essa data.
Difícil mesmo é pensar naquele casal andando por uma estrada empoeirada só pra cumprir uma lei. José tinha prazo para alistar-se. Maria, coitada, com aquela barriga enorme no lombo de um burrico, sacolejando de um lado para o outro, numa temperatura fria até chegar a Belém. E pensar que não havia um lugar na estalagem! Imagino o rosto cansado de José trazendo aquela triste notícia para a esposa. Maria já sentindo contrações sem ter a quem recorrer. Bendito aquele que ofereceu um lugarzinho para o filho deles nascer!
E pensar nos milhares de lojas, mercados, shopping lotados de gentes de todas as cores, uns com seus carros do ano, outros com enormes sacolas repletas de presentes, funcionários que trabalham até a madrugada só pra que essa data seja a maior e mais emocionantes de todas! É hoje as coisas são bem diferentes.
Mas Natal não é só entrega de presentes, festas e luzes coloridas! É um milagre que acontece a cada ano quando nos damos conta da importância do menino Deus, não só da simplicidade com que veio ao mundo, mas da sua missão. É essa data tão importante que todas as Igrejas comemoram com seus cultos ou missas, em que milhares de fiéis cantam louvores e choram agradecendo a Deus pelas bênçãos que receberam durante o ano.
É quando “Boas Festas e Feliz Natal” passam a fazer parte dos nossos diálogos, email e telefonemas.
É quando o menino-Deus renasce em cada coração, e assim renasce a fé, a amizade, o amor entre os povos e abraçamos uns aos outros para fazer uma enorme corrente, unindo a todos, há um só tempo e um só desejo, na esperança que a Paz, o Amor e a Fé nos tornem melhores a cada dia, a cada ano”.
Angelina escreveu suas últimas palavras, respirou profundamente e fechou o diário. Em pouco tempo, a casa estaria repleta de parentes e amigos. Como nos anos anteriores haveria sorriso e abraços. É isso aí, Isso é Natal!