SENTIMENTO QUE SEGUE
Sentimentos pulsam no corpo e resplandece na alma, e as cicatrizes vão ficando espostas e a dor aflora em amplitude iminagimavel na alma, elevando aos prantos e o mo vai ficando contrito na garganta, sussurrando baixinho assegurando as lagrimas, para não escorrem no rosto. E na encruzilhada da mente começa uma batalha campal com as palavras, onde uma esta sempre há espreita da outra, mais de arma na mão parece ate que esta longe da labuta, pôr de prontidão querendo somente dar o toque final. E por quase nada e sem nenhuma maldade começa um combate sorrateiro de espadas, e sorrateiramente de gramada empulho na mão, morteiros começa a cortar os ares anunciando, que a batalha esta apenas começando. E no cruzamento do momento um passo em falso e o bastante para surgir de todos os lados, uma enorme fila de sentimentos seguindo qualquer direção, e os sentimentos traídos saem do final da fila de batalha, indo direto sem ressentimento para a linha de frente.
Arqueiros em posição, lançadores ao toque da trombeta de prontidão, e todos partem sem direção querendo apenas ultrapassar seu oponente e dar o ultimo golpe final. Só que a cada instante que passa a linha vai se transformando em apenas um fio, e a encruzilhada contornando seu contorno, segue seu destino transformando em uma curva estreita, porem de proporção ilimitada, para dar o impulso certeiro nos poucos que conseguirem chegar, há tocar o contorno certo da curva e o serem arremessados, igual uma bala de catapunda rumo certo para encarar a reta a tua frente, que eles têm de prosseguir. E num vôo rasante chegar mais rápido na linha de batalha, onde lanças cortam os ares em todas as direções, espadas tocando de encontro uma a outra, bombas explodem aos pés e em um campo minado, veste-se de sangue encharcando toda terra, que bem lentamente vai se transformando em um rio caudaloso de lagrimas a escorrer-se pela face e vai imundanto todo o corpo e resplandecendo na alma.
E neste momento todo ser se estremece e endoidece se embriagando, ao som sombrio e triste a todos e a tudo que vem tocar ao teu encontro, a voz vai ficando pressa na garganta, e um sussurro fino e árduo ecoa-se no espaço, cortando o ar e ditando o tom da orquestra, que busca contornar as curvas engrenes da montanha da alma, e no curso do tempo os segundos soam cortando as entranhas da alma que vai desfalecendo todo corpo e em pleno cruzar-se dos ponteiros onde o astro rei doa teu brilho, sedento teu espaço para compor a escuridão sombria da noite, e assim também como a noite perde o brilho das estrelas, e o encanto se transforma em um lamurio mágico na escuridão sem as estrelas e a magia da lua, ficando apenas a magia do contar nas contas do rosário em uma ladainha de lamentos.
E por mais simples e sem nem um rompante programado, começa uma leve e suave retórica angelical a cortar o silencio contrito na voz e na garganta do trovador, há doar vida no corpo e na voz do artista, que bem lentamente começa a encher de esperança o grande palco, com um sincronismo elucidado, igual ao um jogo de domino onde cada peca vai completando o teu papel, doando de corpo e alma sua expressão e mais expressão, tanto facial com também corporal, e a voz um pouco rouca na garganta segui a ditar o ritimo do bailado, sem nem uma delonga prossegue atravessando naturalmente fronteiras e mais fronteiras distantes, e jaz nas colimas tardias o ritimo rouco começa a ser entoado no mesmo tom na garganta frágil e rouca de um pequeno aprendiz de trovador.
NUTE DO QUARA. 22-11-2010