" Longe...Tempo Não Perdido... Um (des)conto de Domingo "

Ápice, apostrofo, jato... Vôo gozo... Deslize em sêmen

Desligo a fala, as horas... Deito-me ao vazio da mente

“Todos os dias quando acordo

Não tenho mais

O tempo que passou

Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo...”

A mente não desligou e hoje era pretérito... De um domingo perfeito

Onde o passeio na feira - Himalaia atestava robô-plástico, brinquedo

“Todos os dias

Antes de dormir

Lembro e esqueço

Como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder...”

Mente a saudade na mão forte de meu pai no caminhar azul-celeste

Onde parávamos anciões-mecânicos ao degustar pasteis e cipreste

“Veja o sol

Dessa manhã tão cinza

A tempestade que chega

É da cor dos teus olhos

Castanhos...”

Hoje - Ontem foi por ser um momento só nosso, a feira era feita por ele

O sonho é vivido por mim... Mas éramos dois um comum acordo verde

Intervenção com a obra prima de Renato Russo (Legião Urbana) – Tempo Perdido

OTAVIO JM
Enviado por OTAVIO JM em 21/11/2010
Reeditado em 21/11/2010
Código do texto: T2628517
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