" Longe...Tempo Não Perdido... Um (des)conto de Domingo "
Ápice, apostrofo, jato... Vôo gozo... Deslize em sêmen
Desligo a fala, as horas... Deito-me ao vazio da mente
“Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...”
A mente não desligou e hoje era pretérito... De um domingo perfeito
Onde o passeio na feira - Himalaia atestava robô-plástico, brinquedo
“Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...”
Mente a saudade na mão forte de meu pai no caminhar azul-celeste
Onde parávamos anciões-mecânicos ao degustar pasteis e cipreste
“Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...”
Hoje - Ontem foi por ser um momento só nosso, a feira era feita por ele
O sonho é vivido por mim... Mas éramos dois um comum acordo verde
Intervenção com a obra prima de Renato Russo (Legião Urbana) – Tempo Perdido