Final de dezembro...
Já era fim de tarde , na fazenda de Seu Pedro, tio de Beto, a quem havia criado como filho desde que o mesmo ficara órfão.
Tio Pedro ofereceu um final de semana aos formandos da turma de Beto.
Ao invés de festa de formatura, pensou nesse presente e para tanto, criou todo um ambiente bem informal e amigo, para todos receber.
Após a formatura,Beto pretendia se casar com Elisa e ,para tanto, estavam procurando apartamento e idealizando tudo.
Talvez por isso, estavam num período de muito desgaste mental e emocional. Ele se formaria em veterinária e ela concluiria o curso de estilista de moda..
Beto adorava a vida no campo e ali podia observar de perto os animais , suas reações e tudo que lhe ajudava bastante nos estudos e futura profissão.
A turma toda estava animada. Todos tinham os mesmo interesses.
Todos menos Elisa...
Os outros convidados,não haviam levados parceiros, para melhor se integrar ao grupo.
Havia muito o que ver e fazer por ali.
Acompanharam de perto as lides campeiras, depois um delicioso churrasco e ainda, o descanso em redes colocadas e preparadas para eles pelo dedicado tio Pedro,como todos carinhosamente o chamavam...
Elisa que não via a hora daquilo acabar,como das outras vezes que visitara a fazenda junto com Beto. Reclamava dos mosquitos, do cheiro do gado,de tudo...
O sol já se punha , aquela seria a última noite por ali. Todos animadamente riam e brincavam quando aconteceu o fato que perturbou suas vidas.
Tio Pedro, chamou os dois,em separado e confessou que estava muito doente, em fase terminal, embora não demonstrasse. Assim, gostaria que eles prometessem após a formatura, passar a morar ali com ele,já que era queria fechar seus olhos para sempre por lá mesmo e não em hospitais.
Beto devia tudo ao tio... Ficou chocado e muito triste. Não acreditava no que ouvia, nem queria que fosse realmente verdade.
Afastaram-se de Tio Pedro e foram os dois,conversar e pensar, deitados na rede.
Trocaram idéias e para Beto, tudo estava bem resolvido em sua cabeça. Não abandonaria o homem a quem devia tudo.
Elisa, demonstrou logo, não querer aquela vida...
-Você pode vir sozinho,EU FORA!! gritava ela.
O que vou fazer nesse fim de mundo com meu curso? Achas que quero viver como as filhas do caseiro por aqui? Esse buraco pra mim,nem para um novo fim de semana!
Assim,deitados na rede, foram tentanto colocar cada um suas opiniões sobre o assunto.Mas nada dava certo...
Beto deixou-a livre para decidir e esta decidiu pelo Não.
Um Não que significava o rompimento de um sonho outras vezes embalado naquela mesma rede.
Um Não que modificou tudo...
Mas hoje, após cinco anos, com a consciência tranquila de tudo haver feito pelo tio, olha pra trás e percebe o valor enorme que aquele Não dado e escolhido por Elisa lhe deu.
Seu tio Pedro falecera menos de um ano depois da formatura e ele conseguiu ser o mais famoso veterinário da região e era feliz,muito feliz com Gislene, uma das três filhas do caseiro, a quem nunca sequer havia percebido sua presença antes.
Hoje,para e pensa...Tantos sonhos embalados numa rede, tantos outros a sonhar ainda! chica
Já era fim de tarde , na fazenda de Seu Pedro, tio de Beto, a quem havia criado como filho desde que o mesmo ficara órfão.
Tio Pedro ofereceu um final de semana aos formandos da turma de Beto.
Ao invés de festa de formatura, pensou nesse presente e para tanto, criou todo um ambiente bem informal e amigo, para todos receber.
Após a formatura,Beto pretendia se casar com Elisa e ,para tanto, estavam procurando apartamento e idealizando tudo.
Talvez por isso, estavam num período de muito desgaste mental e emocional. Ele se formaria em veterinária e ela concluiria o curso de estilista de moda..
Beto adorava a vida no campo e ali podia observar de perto os animais , suas reações e tudo que lhe ajudava bastante nos estudos e futura profissão.
A turma toda estava animada. Todos tinham os mesmo interesses.
Todos menos Elisa...
Os outros convidados,não haviam levados parceiros, para melhor se integrar ao grupo.
Havia muito o que ver e fazer por ali.
Acompanharam de perto as lides campeiras, depois um delicioso churrasco e ainda, o descanso em redes colocadas e preparadas para eles pelo dedicado tio Pedro,como todos carinhosamente o chamavam...
Elisa que não via a hora daquilo acabar,como das outras vezes que visitara a fazenda junto com Beto. Reclamava dos mosquitos, do cheiro do gado,de tudo...
O sol já se punha , aquela seria a última noite por ali. Todos animadamente riam e brincavam quando aconteceu o fato que perturbou suas vidas.
Tio Pedro, chamou os dois,em separado e confessou que estava muito doente, em fase terminal, embora não demonstrasse. Assim, gostaria que eles prometessem após a formatura, passar a morar ali com ele,já que era queria fechar seus olhos para sempre por lá mesmo e não em hospitais.
Beto devia tudo ao tio... Ficou chocado e muito triste. Não acreditava no que ouvia, nem queria que fosse realmente verdade.
Afastaram-se de Tio Pedro e foram os dois,conversar e pensar, deitados na rede.
Trocaram idéias e para Beto, tudo estava bem resolvido em sua cabeça. Não abandonaria o homem a quem devia tudo.
Elisa, demonstrou logo, não querer aquela vida...
-Você pode vir sozinho,EU FORA!! gritava ela.
O que vou fazer nesse fim de mundo com meu curso? Achas que quero viver como as filhas do caseiro por aqui? Esse buraco pra mim,nem para um novo fim de semana!
Assim,deitados na rede, foram tentanto colocar cada um suas opiniões sobre o assunto.Mas nada dava certo...
Beto deixou-a livre para decidir e esta decidiu pelo Não.
Um Não que significava o rompimento de um sonho outras vezes embalado naquela mesma rede.
Um Não que modificou tudo...
Mas hoje, após cinco anos, com a consciência tranquila de tudo haver feito pelo tio, olha pra trás e percebe o valor enorme que aquele Não dado e escolhido por Elisa lhe deu.
Seu tio Pedro falecera menos de um ano depois da formatura e ele conseguiu ser o mais famoso veterinário da região e era feliz,muito feliz com Gislene, uma das três filhas do caseiro, a quem nunca sequer havia percebido sua presença antes.
Hoje,para e pensa...Tantos sonhos embalados numa rede, tantos outros a sonhar ainda! chica