Um riso falho ri um riso mudo.
Houve um tempo onde a noite era mais escura, as bruxas e ogros dominavam as florestas. A igreja tinha o poder de mandar todos ao inferno, e assim fazia com todos que atravessassem seu caminho. A peste enchia as ruas de cadáveres o ar era irrespirável. E os homens eram simples instrumentos de guerra. Devastando tudo que a peste deixava. E nessa hora adentra os portões da cidade vencida o novo conquistador. e quando olha as arvores que a circundam vê as viúvas enforcadas balançando ao vento como frutos.
Eis que o bispo que abençoava a nova conquista diz. -quem dera todas as arvores dessem tão saborosos frutos. Uma gargalhada é ouvida.
A morte deixa alguns para trás, assim o carrasco terá um pouco de serviço.
Uma mão se levanta entre os corpos com um grito tão assustador que congelaria o sangue do mais corajoso dos homens, mais é calado pela visão da espada que vem em sua direção, e que em único golpe trás de volta o silencio. O fogo é ateado assim tudo será renovado por ele, os que se esconderam serão carbonizados pelo fogo renovador. Os padres piedosos abençoam os mortos enquanto recolhem seus pertences. Vão-se os dedos ficam os anéis, que são arrancados assim como os dentes de ouro. Um riso falho ri um riso mudo.
O que parece ser tão assustador é apenas um dia normal nos anos da graça do senhor. onde o papa em nome do cristo. matava em nome da fé,até quem dizia acreditar somente em D`eus.