TUDO PELA HONRA
Em meio à dois séculos e setenta e poucos anos atrás, uma donzela que prezava a sua honra, acabara de existir neste mundo horrente de escravatura e amarguras. Um tenebroso destino à esperava. Nascida apenas com o consentimento de sua mãe, uma jovem escrava formosa e sem o consentimento de seu pai, cujo a pele era branca, teve de defrontar os maliciosos Feitores que se encantavam com sua airosa beleza e seus belos pares de olhos azuis que herdara de seu pai branco.
Uma linda escrava negra não cedia aos assédios que o filho de seu Feitor lhes concedia causando-lhes o ódio e a desumanidade, punindo-a pondo-lhes uma máscara de ferro retirada somente nas refeições. Moça invejada até pelas filhas dos fazendeiros que por todavia exigiam a máscara por causa de sua beleza exuberante.
Tal crueldade estendeu-se pelo resto de sua vida, até a vetustez.
Faleceu e a sepultaram-na de baixo da Igreja do Rosário, cuja a mesma, incendiou,e os restos mortais não foram encontrados.
Muitos nomearam-na uma Santa por este ocorrido fato misterioso.
Seu nome era ANASTACIA e tenho grande satisfação deste nome em meu sobrenome!