UM PASSEIO COM MINHA NAMORADA
Saímos para passar o final de semana em um sítio. Não estávamos sozinhos. Ainda assim, senti o quanto é bom os momentos em que podemos estar juntos. Já na viagem, embora eu não pudesse dar vazão à minha satisfação por estar em sua companhia, uma vez que tinha que disfarçar o meu olhar, ficava, por dentro, me sentido grato por ter conhecido alguém tão especial. Era próximo o Dia dos Namorados. Embora a conhecesse já havia alguns anos, a sua proximidade fazia-me cada vez eu me sentir mais vivo. Quando chegamos no sítio, logo à tarde fomos ao rio para nos banharmos. Ela não usava maiô, nem biquíni, mas uma bermuda vermelha que deixava os meus olhos sedentos imaginar a doçura de forma que estava por debaixo daquela roupa. Naquele momento senti um desejo intenso de me ajoelhar ali mesmo entre as pernas da minha morena e beijá-la, tocando-a com a minha língua no “cantinho do amor”. Entretanto, dado, o cenário em volta, isso não seria possível.
Enquanto caminhávamos em direção ao rio, falávamos de flores e beija-flores. Percebia que ela entendia a minha linguagem codificada e por sua vez também usava linguagem semelhante. Quando caímos ambos no Rio, aquele corpinho molhado aguçou meus pensamentos que já estavam um tanto ligados nela que me fez pensar o quanto eu poderia fazer com ela se estivéssemos sozinhos. Imaginei, como se estivéssemos a sós, tirando aquela roupa molhada e nos entregando um ao outro. Fechei os olhos, como num sonho, e senti o doce calor daqueles lábios carnudos percorrendo o meu corpo até, depois de também tirar o meu short, beijar-me naquele local que usualmente ela me faz gemer de prazer. Parece que aquele momento era só nosso, pois nos beijamos intensamente um ao outro, sem preconceito. Lembrei que ela, às vezes, gostava de ver o mel leitoso jorrar do meu pau e eu embora gostasse de agradá-la, e seus beijos nele estivessem muitos intensos, sentia dó de desperdiçar o mel, quando havia uma flor que estava sedenta, eu sabia, prontinha para se lambuzar comigo. Como estávamos a sós, sentei-me e a trouxe para meu colo, abraçando intensamente. Como às vezes eu já lhe dissera, em alguns momentos para mim ela era uma gatinha, algumas vezes uma gata, outra vezes uma gatona. Tudo era de acordo com o próprio ritmo que fazíamos um ao outro. Sentada no meu colo, eu percebia que ela estava, também, tanto quanto eu, achando aquilo uma delícia. Em alguns momentos, como eu sabia que ela gostava, eu procurava segurar-me para que ela dançasse só na ponta do presente do amor, contudo como estávamos chegando ao nosso momento tão delicioso, e estávamos chegando juntos, ela percebeu e falou as coisas que tanto eu gosto: “coloca todo, me fode, me fode todinha, meu amor”. Não resisti, eu a abracei e toquei seu corpo, como num clímax de uma melodia, cada vez mais forte, beijando-lhes os seios e a boca, gemendo num êxtase intenso de prazer. Estava dentro d’água, entretanto a água não esfriava meu corpo. Acordei da minha rápida divagação. Outras pessoas chegaram por perto e ao acordar do meu devaneio, vi que estávamos decentemente vestidos. Os dias de passeio, que foram agradáveis, se passaram e voltamos para a cidade. Espero que ela também tenha gostado do passeio e dado asas também à imaginação, talvez, devaneado algo parecido e, quem sabe, esteja com a mesma pressa e sedenta de desejo tanto quanto eu, para logo irmos para o “nosso cantinho” e abraçar-nos, nos tocando com mãos, corpos e beijos, do jeito que não cansamos de fazer.