Para sempre jazz
John adora jazz, era impossível não ressuscitar diferente todos os dias.
Dormia e acordava embalado ao som de uma estação de jazz e tal.
Trabalhava arduamente, incansavelmente, fizesse chuva, fizesse sol.
Seus passos pareciam bailar, era irresistível, observa-lo assim.
Os demais sempre o acharam meio bizarro, e dele faziam mil piadinhas, e contos a perder de vista.
Alguns diziam que era lá de outras terras, onde se chora, parecendo sorrir.
Nem ligava, John nada ligava, tudo era muito automático, em sua mente nenhum calendário avançava, não haviam números, não haviam brechas, apenas a dengosa voz de Madeleine Peyroux soando ao fundo.