A arca
A Lenda
Segundo a lenda, assim que os cristãos conseguiram recuperar a Arca foram rumo ao reino de Sabá, atualmente Etiópia e lá esconderam-na. Segundo a tradição milenar ninguém pode ver ou tocar na arca a não ser o sacerdote.
Então para despistar curiosos e ladrões de relíquias a tribo se dividiu em três.
E assim em pontos diferentes não estariam tão ameaçados. O Vaticano, por sua vez, não desacredita na lenda e defende e fechou um pacto com as tribos. Se algum dia elas forem atacadas eles devem avisar a Santa Sé, através de um código em latim. E assim, o segredo vem sendo mantido.
Somente o Papa e dois cardeais mais próximos a Sua Santidade sabem da existência do tal código. Nem mesmo o serviço secreto do vaticano que foi criado ainda na primeira guerra mundial para situações de perigo da Sé Romana. Essa guarnição ligada diretamente ao Santo padre ganhou mais recurso durante a guerra fria e sob o pontificado de João Paulo II. A eles são atribuídas várias ações que culmiram com o fim do comunismo no leste europeu.
Atualmente o principal agente secreto do vaticano chama-se Frei Bernardo. Ele mora fora dos muros do vaticano e trabalha com os necessitados. Especialista em teologia doutrinal é também um exímio diplomata e talentoso ator. A senhorita Francesca Julia, sobrinha do atual papa é uma conhecedora da ciência e de artes marciais.
Foi convidada a fazer parte do grupo pelo seu intensa curiosidade sobre o mundo cristão uma historiadora renomada. Antonio Pádua, mestre em mecânica e física. O brasileiro se integra ao grupo pelos inúmeras operações executadas nas tropas de paz da ONU. Jean Paul, francês membro da guarda suíça e fabuloso matemático. Já esteve em missões perigosas onde teve que professar a fé cristã mesmo sendo torturado em regimes militares cruéis da Ásia.
O Ataque
Era noite no sudeste da Etiópia. Simultaneamente as três tribos foram atacadas por homens em carros avantajados. Todos os homens extramente brutos e carrancudos. Não tinham a menor piedade para cumprir seu objetivo. Matavam crianças, batiam em mulheres, ateavam fogo em casas ou sejam, traçavam um verdadeiro caminho de destruição e medo.
O sangue escorria no chão como se fosse um rio que começava a surgir entre a floresta. Poucos escapavam dos ataques.
No entanto em um dos ataques, Lolu dangui, um dos membros da tribo consegue se livrar e corre pela mata. Mesmo sendo perseguido por cães ferozes ele consegue despista-los. Toda a comunicação da aldeia é destruída e Lolu não tem mais nenhuma esperança de guardar o seu precioso tesouro. De geração para geração o segredo da Arca era guardado e Lolu via naquele instante sua missão chegado ao fim. Mas ele é um valente guerreiro e mesmo ferido corre na mata e lembra de uma antiga estação de rádio que fora desativada já alguns anos.
Correndo contra o tempo nosso pequeno herói chega a velha estação e encontra o que pode ser a única esperança para avisar alguém e encontra um telefone. Mas para o seu desespero era um telefone antigo. Acabara ali suas esperanças e Lolu ajoelha-se e chora pedindo perdão por falhar. Seus gritos chama atenção de seus perseguidores que logo vão ao seu encontro.
Lolu cai e aguarda o seu destino, pedindo forças para nesses últimos momentos ser fiel a missão que lhe fora confiado. Então ele já caído no chão enxerga moedas e consegue forças para usar o aparelho e avisar o que acontece.
Debilitado levanta-se e consegue fazer a ligação internacional e pede ajuda.
Enquanto isso no vaticano, o Cardeal Simon, um dos braços direito do Papa caminhava lentamente pelos vários setores da Cúria Romana como fazia habitualmente conversando com os colaboradores e tentando resolver questões internas.
Ele então chega a sala de atendimento do vaticano e conversa com seminaristas e leigos que lá trabalham e nota que um deles tem dificuldade para atender uma ligação. Então resolve dar-lhe atenção:
-Precisa de ajuda filho?
- Desculpe eminência, mas tem alguém ligando direto pra cá e falando coisas estranhas.
- Estranha, de que tipo?
- logumem Folarium..
Com os olhos apreensivos o Cardeal Simon chama o padre responsável pelo setor e o indaga?
- Você o orientou sobre as ligações de importância.
O padre responsável, titubeado diz:
- Desculpe cardeal, nunca pensei que esse código fosse usado.
- padre, tenha mais cuidado. Não se ponhe uma lamparina embaixo da cama.
De repente o telefone toca mais uma vez e o próprio cardeal atente. Era Lolu, que tentou narrar rapidamente o que tinha acontecido mais um disparo é ouvido do outro lado da linha.
O cardeal fecha os olhos e começa a rezar. O Padre e os seminaristas assustados indagam o cardeal intensamente. Ele parecia não estar ali e sim retraído em algum lugar pensando em uma solução de imediato. Finalmente ele abre os olhos e sai correndo desesperadamente pelos corredores do vaticano em busca do santo padre. Nunca se tinha vista um cardeal correr desesperadamente como corria Simon. Perguntava a todos onde estava o Papa até que um dos funcionários apontou para uma sala e ele se dirigiu a ela e abriu com bastante força as enormes portas.
O santo padre lá estava sentado na sua serenidade. Parecia aguardar a entrada do cardeal.
-Desculpe Santidade invadir…
- Imagino que seja algo grave, homem de Deus.
- Sim. Recebemos uma mensagem urgente da Etiopia. – logumem Folarium..
- Ah, meu Deus! – Seus olhos se enchem de lágrimas e seu coração palpita mais forte e indaga o cardeal:
- houveram mortes?
Tristemente ele responde:
- Sim!
O Papa então reza:
- Que eles tenha a misericórdia divina!
Um silêncio de alguns segundos toma conta da sala. Então o papa olha para o cardeal e diz:
- você já sabe o que fazer. Chame-os rapidamente!
O cardeal Simon pela primeira vez tira um aparelho celular da sua veste e começa a ligar desesperadamente e chama a guarda do vaticano e manda chamar frei Bernardo.
Há alguns quarteirões do vaticano, estava Frei Bernardo. Ele estava na rua ajudando uns pobres quando dois homens se aproximaram de uma senhora e tentavam roubar-lhe. Ele tem aproximadamente 1, 93 e cabelos longos, barbudo e fisionomia seria e um olhar bastante penetrante. No entanto ele também tem suas tiradas de humor.
Logo ele chega por trás dos dois bandidos.
- Olá cavaleiros, posso ajuda-los?
Um dos bandidos olha pra ele e diz:
- Se manda padre!
- Desculpe rapazes, mas me disseram que vocês precisam de uma rodadinha.
-O que? Você está louco?
Enquanto ele dizia essa frase, Frei Bernardo aplica-lhes um golpe girando-os pelo braços e os dois caem se batendo.
Ele vira para a senhora e diz:
- Perdoe-os, senhora eles sabe o que fazem mas não irão fazer mais! – e sorri sacarsticamente.
De repente dois homens se aproximam dele e o chamam.
- Frei Bernardo?!
- Sou eu!
- Vossa Santidade pede sua presença urgente.
Rapidamente sem responder aos dois misteriosos homens ele pega seu capacete e mota na sua motoneta e sai.
Do outro lado da cidade uma jovem loira, de olhos marcantes está em um alto morro de onde pode-ser ver toda a capital romana. Ela estava apreciando a paisagem com um certo rapaz que se dizia agente secreto e tentava contar muitas vantagens.
Julia já estava começando a ficar entediada, mas suportava a conversa do galanteador. De repente, o seu telefone toca e uma voz mistérios lhe diz:
- Vossa Santidade pede sua presença urgente.
Ela desliga rapidamente e vira para seu amigo e se despede.
- Tenho que ir meu tio me chama!
- Tio?! Que tio?
- O papa!
- Há, há, essa é boa o Papa. Ah agente pode se encontrar na sexta, eu tenho uma missão importante e não estarei na cidade nos próximo dois dias.
Correndo ela reponde:
- tudo bem, beijinho, Senhor agente secreto.
Ela senta-se ao volante de seu carro e sai em disparada. Chegando as proximidades dos muros de Roma ela freia forte. O barulho da freada chama a atenção de várias pessoas na rua. Ela quase choca-se com uma motoneta. Assustado o piloto da motoneta olha para ela e diz:
- Calma moça!
Ela Poe a cabeça para fora do carro e grita:
-Calma, sai da frente seu maluco, essa velharia deveria estar em um museu.
Julia sai cantando pneu em direção a uma entrada do vaticano. Ao chegar ao vaticano ela é encaminhada a sala do Papa. Enquanto isso, mais dois membro chegam.
A entrar na sala Julia se encaminha e logo vai saudar o tio.
- o que houve tio, perdão, vossa Santidade?!
- sente-se minha bela sobrinha, precisamos aguardar mais uma pessoa- respondeu ele.
Alguns instantes a porta se abre. Frei Bernardo entra e fica atrás de Lucia. O papa então se alegra e diz:
- Que bom que chegou rápido. Quero que conheça uma pessoa que também faz parte do grupo.
Ela olhou para trás e se espantou quando viu o Frei. E ele deu aquele sorrisinho cínico.
- Olá
O Papa diz:
Então já se conhecem?
Frei Bernardo diz:
- já nos esbarramos.
O cardeal Simon interrompe e tenta colocar todos a par do que aconteceu.
-há aproximadamente três horas, algumas aldeias na Etiópia aldeias foram violentamente atacadas. Parece que foram totalmente dizimadas. Em breve teremos mais informações com os missionários que para lá foram enviados.
Julia então pergunta:
- Mas o que tem haver com o serviço secreto do vaticano:
O Papa olha para eles e explica:
-há muitos séculos foi criado uma ordem secreta que tinha o objetivo de guardar um dos mais valiosos tesouros deste mundo.
Frei Bernardo levanta os olhos e perplexo complementa com voz baixa.
- A arca da Aliança! Mas eu pensei que era só uma lenda.
- Não sabemos se é verdade ou não – complementa o cardeal.
Os demais membros do grupo ficam então abismados com o que estão ouvindo.
Jean com uma expressão jamais vista então pergunta em voz alta.
- Como vocês não sabem.
O papa responde a sua indagação..
- Tem coisas em nosso mundo que são explicadas pela fé. Não precisamos tocar, nem vê-la diante de nos para que possam mudar um mundo. A paz não precisa de coisas matérias para estar presente no meio das nações, no entanto se não pagarmos com sangue, suor ou bens matérias ela não acontece. Mas como já falamos anteriormente uma ordem secreta nos primeiros séculos teria encontrado a arca e a levou com segurança para o reino de Sabá, na atual Etiópia. Para despistar curiosos três comunidades foram construídas no meio da floresta. O vaticano foi comunicado, mas como não nos foi permitido o acesso apenas acompanhamos a ordem. Com o passar dos anos o serviço secreto do vaticano conseguiu se infiltrar na ordem e criamos um código de alerta caso algum dia esses lugares fossem invadidos e a arca fosse levada.
O cardeal Simon atende uma ligação e depois compartilha o conteúdo com todos da sala.
-Era o nosso missionário na Etiópia. Ele confirmou que as três comunidades foram dizimadas de forma violenta e que o governo local está atribuindo a saqueadores. Ele estão enviando fotos para o nosso e-mail.
Pádua se aproxima do computador e começa a olhar as fotos com bastante cuidado e traça o primeiro diagnostico.
- usaram artilharia pesada. Tanques e muita tecnologia.
O Papa olha para eles:
- Vão atrás deles e descubram o que pretendem. O avião a jato de vocês já está no aeroporto.
Rapidamente eles saem do vaticano correndo e vão em direção ao estacionamento do vaticano onde se encontra um furgão e então entram e saem em disparada rumo ao aeroporto local.
Dentro do veiculo Jean abre um notebook e começa a procurar pistas. Padual de um telefone via satélite começa a falar com vários contatos na África. Eles chegam ao aeroporto e seguem para o avião que os aguarda e continuam traçando estratégias para descobrir algo que nem imaginam.
Julia mais agitada diz:
O que já temos.
Jean, invade arquivos de inteligência no mundo vasculhando por pistas e não encontra nada. Pádua consegue falar com alguns contatos mais sem sucesso.
- Acabei de falar com alguns contatos da África. Nenhum avião estranho cruzou o espaço aéreo da África, e principalmente da Etiópia nessas ultimas 8 horas.
Julia inquieta e batendo forte em sua mão diz:
-Tem que haver alguma resposta. Uma pista. E você Frei. Não vai ajudar em nada.
Bernardo, que até então contemplava as nuvens responde:
- A resposta para esse enigma deve está visível, precisamos enxergar o lugar certo.
Julia impressionada com a resposta retruca:
- Olha eu não sei porque você faz parte da equipe, mas não precisamos de filósofos, precisamos de gente qualificada. Não sabemos com que estamos lhe dando. Você entende isso!
O frei volta a observar as nuvens e olha volta sua visão para um mapa que jean está olhando no computador. É como se um estalo viesse a sua cabeça e corre para o notebook. Todos ficam admirados enquanto o frei abre uma pagina de internet e começa fazer uma busca. Julia fica mais irritada e grita:
- eu não acredito, nós estamos aqui quebrando a cabeça e você pesquisando no google? Será que você pode me explicar qual a brilhante idéia.
Bernardo, calmamente olha para todos e vira o notebook.
- achei o que procurávamos no google maps. Jean, qual o período que satélite da NASA que faz fotos da terra tira uma foto de cada lugar.
Jean responde:
- A cada oito horas. – Jean para de respirar e logo acompanha o raciocínio do frei. Mas é claro. Se colocarmos o google maps na Etiópia vamos verificar o que aconteceu a oito horas atrás.
Bernardo então mostra o caminho em que os perseguidores seguiram.
- Aqui estão. Estão indo para o Sudão por terra.
Julia, vira-se e balbucia.
- Eu mato esse frei. Piloto, por gentileza mude o curso para o Sudão, rápido.
Na Alemanha em uma importante sede montadora de veículos um homem negro de quase dois metros de altura adentra ao escritório central e traz a informação para o seu chefe, Eduard Hubner.
- Eles conseguiram, estão indo em direção ao Cairo, no Egito. Devem chegar em breve. Tudo como planejado. O governo etíope disse foram ações de saqueadores.
- Excelente – disse ele
-Os homens querem o pagamento quando chegarem no Cairo. Querem comprar lembrancinhas.
-Lembrancinhas?!
-Ah e outra coisa, os aviões não estão os aguardando o que houve?
Eduard ri:
- Eles irão a pé?
- O Senhor está louco. Eles levaram meses para chegar. E como vão passar por todas as fronteiras sem serem percebidos?!
Eduard levanta-se e sai da sala dizendo:
- Eu mesmo comandarei o retorno da arca ao templo.
O empregado suplica.
- Meu senhor é arriscado demais, os homens não vão aceitar.
Eduard vira-se e diz:
- Que recusem. Durante séculos minha família foi uma das guardiãs da arca até ela ser levada. A lavarei de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído.
Ele sai apressadamente para um aeroporto dentro de sua empresa e pega um avião a jato e ruma em direção a capital egípcia.
Enquanto isso no avião do serviço secreto, Julia tenta traçar metas para a chegada ao Sudão.
- Como eles estão divididos também teremos que nos dividir.
Antonio olha para Jean e diz:
- Eu vou com o Jean para o grupo que está na linha férrea.
Julia espantada, mas…
Jean com seu olhar sarcástico complementa.
- Isso mesmo Julia, você vai com o Frei assim você vai conhecê-lo melhor..
Ela puxa a orelha dele diz baixinho:
-Cretinos, vocês dois, vou bater nos dois podem esperar!
Os dois saem rindo.
Já no espaço aéreo do Sudão eles avistam uma das caravanas e Jean e Antonio se preparam para saltar do avião de pára-quedas. Frei Bernardo vai se aproxima dos dois e pega nos seu crucifixo com a mão esquerda e com a direita abençoas os dois. Eles saltam e começam a imaginar que aquele pode ser o momento mais perigo de suas vidas.
Já se aproximando do chão Jean sorri e fala grita para o seu companheiro.
- Foi tudo tranqüilo, cara!
- Bom, não sei qual é o seu conceito de tranqüilo, mas tem um monte de caras armados olhando pra gente.
Uma guerrilha contratada para escoltar os bandidos avistaram os dois e começou a persegui-los. No entanto, eles caem na copa de uma árvore e tentam se esquivar dos tiros. Eles são alvejados violentamente, mas os galhos os escondem até Jean ter uma idéia para sair daquele local onde são presas fáceis.
Ele carrega consigo um pequeno frasco com fumaça de gelo seco que em contato com ar se dissipa rapidamente. Tempo suficiente para procurar um abrigo seguro e despistarem seus caçadores. Assim que conseguem seu objetivo saem em disparada pela mata até chegar a uma linha de trem.
Antonio se abaixa e pega nos trilhos e diz:
- Algo está vindo.
Jean ri e diz que seu companheiro está louco. No entanto, Antonio está certo. Uma locomotiva se aproxima. Usando binóculos especiais eles rapidamente enxergam soldados nos vagões e enxergam a arca. Jean rapidamente vira-se e pergunta:
- Como paramos um trem?
- fazendo fumaça! – responde Antonio, olhando para um velho carro parado a poucos metros.
- acho que queda afetou seu celebro.
-Não, vamos rápido. Pegue folhas verdes e galhos secos rapidamente. Vou olhar o que podemos usar no carro.
Antonio começa a abrir um carro velho abandonado, mas não encontra muitas coisas úteis. Então ele pega fios e pede a Jean que colo que os galhos e folhas sob os trilhos e procura nos bolsos algo.
Jean o indaga:
- Fogo?!
- É! Você tem?!
- Não.
- Seu casaco é nylon. Rápido esfregue.
O trem vem se aproximando do local onde eles estão.
Jean murmura:
- Eu não sei onde tava com a cabeça quando pedi pra vir com você. Mas uma perguntinha gênio da lâmpada: como vou ascender esse fogo esfregando isso.
Antonio pede a Jean que continue esfregando e responde:
O atrito do nylon vai criar em você eletricidade estática, ai é só conectar os fios em você que a eletricidade vai reagir na combustão e formar faísca.
Jean o interrompe:
- Ta bom, Albert Eisten, eu estou isolado, como vai acontecer isso to pisando no chão?
- então corre em minha direção rápido dê um salto e pegue no fio que coloquei entre as árvores.
Jean corre ainda esfregando-se no nylon e salta em direção ao fio e consegue conduzir eletricidade suficiente e na hora certa que o trem passa pelas folhagens e galhos. Logo uma nuvem de fumaça se forma devido as folhas verdes e deixam parte do trem encobertos o que força o maquinista a parar. Foi o momento certo que eles precisaram para parar. Então eles saltaram no vagão e através de lutas corporais conseguem render os guardas e chegam finalmente perto do que seria a arca e descobrem que não é o artefato procurado. Ele estava vazio e não tinha as características. Então Jean se comunica com Julia e a avisa.
Julia e o Frei já estão na fronteira do Sudão com o Egito. Depois de descobrirem que o itinerário dos ladrões. No posto, os guardas não eram muito de cooperar então Frei Bernardo usa sua influencia e papo de bom moço para conseguir mais informações e avista ao longe uma carreta atravessando a fronteira rapidamente sem ser parada. Ele corre em direção de sua companheira e a grita para correr. Mas a fila para atravessar a fronteira era imensa e ela tentava de todas as maneiras convencer os guardas sobre sua urgência até que um carro da policia local vem em disparada e para ao lado deles fritando os pneu. Era frei Bernardo gritando:
- Rápido suba, temos que ir atrás deles.
Julia olha fixamente para ele e diz:
- Você é louco, isso é roubo.
Enquanto isso frei Bernardo acelera rapidamente e saem em disparada pela fronteira. Os guardas começam a atirar e começam a discutir com guardas egípcios. Eles continuam em disparada pelas areias do deserto até avistarem o caminhão. São alvejados por tiros. No entanto, frei Bernardo consegue desviar-se e consegue colocar o carro lado a lado com o caminhão e Julia salta e agarra-se na carroceria. Frei Bernardo continua acelerando e tentando manter o carro na estrada, pois o motorista do caminhão tenta a todo custo joga-lo pra fora da estrada.
Enquanto isso, Julia consegue render os guardas que protegem o artefato e ao chegar próximo descobre que não é o verdadeiro. Ela corre para a porta do caminhão, mas neste instante Frei Bernardo faz uma manobra que obriga o motorista do caminhão a provocar um acidente que vira o caminhão completamente. Frei Bernardo para a poucos e vem correndo preocupado com Julia.
Ele logo a enxerga caída no meio da areia e vai a seu encontro. Ainda atordoada ela abre os olhos e vê o Frei a socorrendo e balbuciando diz a ele:
- A arca não está aqui. – Ela então suspira forte e desmaia.
Frei Bernardo se desespera e ajoelha-se e grita olhando para o céu:
- Por favor Deus, não a deixe morrer!
Ele curva-se e por alguns segundos ele cala-se e sente algo estranho em suas mãos. Era uma sensação inexplicável. Bernardo se aproxima do corpo de Julia e a toca levemente e fecha os olhos e fazendo muita força olha para o céu e diz baixinho:
-Obrigado meu Senhor!
Julia começa a tossir e abre os olhos lentamente. Bernardo ri e abraça-a fortemente. Sem entender o que se passava ela fica quietinha esperando uma explicação para o acontecido.
Então Frei Bernardo a pega e a leva até o carro e saem em disparada encontrar com os dois amigos.
Já na cidade do Cairo – Egito – eles se reencontram e começam a pensar onde a verdadeira arca estaria. Jean então pega uma revista e começa a passar as folhas. Julia olha para ele e diz:
- Isso não é hora de estar lendo revista. Você sabe a gravidade do problema?
De repente seu videofone toca. Era o cardeal com mais informações.
- Olá pessoal. Tenho novidades. Frei Bernardo, Eduard Hubner lembra-lhe algo.
Frei Bernardo levanta os olhos e começa a lembrar.
- Ele é um descendente dos seguidores dos levitas. Porque não pensei nisso antes.
- Exatamente, a policia alemã encontrou dois de seus capangas quase mortos e eles falaram tudo. Só não sabem onde ele está agora.
Neste instante Frei Bernardo ainda encabulado olha para a revista que Jean lia e vê na chamada de uma matéria a frase: Refazendo o caminho do povo de Deus.
- É isso! Ele está indo pro mar vermelho. Ele vai cruzar o mar fazendo o mesmo trajeto do povo de Deus.
Rapidamente eles se dirigem para as margens do mar vermelho no local onde é atribuída a passagem do povo escravo de Israel. Ao chegar no local, Eduard está subindo em uma pequena embarcação e correm em direção a ele. Correm mas não conseguem alcança-la.
Rapidamente Julia vê uma lancha de turistas e corre em disparada e pega a embarcação e chama seus companheiros. No caminho, Jean interroga o Frei.
- Você conhece tal Eduard?
- Fomos coleginhas de classe. Ele era mais aplicado que eu. Doutor em historia, arqueologia, administrador, artes marciais, espadachim e lutas contemporâneas.
- Caramba! Ele sabe fritar ovo?!
A lancha segue em disparada até que consegue alcançar a embarcação em certa altura do mar. Eles saltam para dentro da embarcação e tentam a todo custo passar pelo enorme numero de seguranças. Frei Bernardo encontra Eduard com uma espada na mão.
- Não precisava mata-los.
- Você nunca entendeu, Bernardo. Nada pode me impedir. Depois que a arca voltar para o templo. Serei o homem mais poderoso da terra. Todos vão me respeitar. Acabarei com as guerras, doenças, egoísmo…os tempos serão outros.
- Estas louco Eduard. Entregue-se levarei a arca comigo.
- Nada disso, vai ter que tirar de mim.
Eles começam a travar uma luta árdua e ferrenha. Frei Bernardo leva muitos socos e pontas-pés. Em momentos consegue defender-se, no entanto a ira de Eduard parece não ter controle. Bernardo tenta escapar indo para a proa e lá enxerga a arca amarrada por duas cordas. Mas seu carrasco o persegue violentamente e continua a travar a luta arduamente quando Eduard defere um dos golpes que acerta uma das cordas que segura a possível arca.
Sua ira não o deixa pensar e continua a perseguir Bernardo. Já nos seu poucos suspiros Bernardo ora e enfim encurralado Eduard vem em sua direção com a espada e grita fortemente descendo em direção do Frei.
Seus amigos conseguem chegar a parte da proa e gritam fortemente:
- Não!!!
Com forças ainda em seu corpo bastante debilitado Bernardo vira-se e Eduard corta a ultima corda que sustentava a arca que no tremor das ondas escorrega para dentro do mar.
Eduard não acredita no que vê tenta jogar-se no mar, porém ele é dominado pelos amigos do frei que o imobilizam. Neste instante uma lancha da guarda costeira egípcia se aproxima e agentes salta para o barco e se apresentam como membros da Interpol.
- Sr. Eduard, o senhor está preso por genocídio.
Eduard olha para o frei Bernardo com ódio e diz:
-Você me paga!
Então ele é preso e segue com os policiais. Enquanto isso, socorrem Frei Bernardo.
Julia olha para o mar e fala:
- Falhamos!
Frei Bernardo e os outros se aproximam e a contesta:
- Pelo contrario. Nunca saberemos se és a verdadeira arca, porém o que importa é no que acreditamos, não precisamos vê-la para acreditar. Nossas vidas continuaram a serem traçadas no que acreditamos e no que construímos.
Ela olha para ele e sorri.
- Você tem razão. Obrigada!
Todos se abraçam e dali retornam às suas vidas normais ou até….a próxima missão.