O Escritor Comum
Então seria escritor..., decidiu-se de vez. Após profunda reflexão.
Não pela vocação, muito mais cientifica, nem pelos desejos da família de pendor jurídico, e sim por uma vontade férrea, e até egoísta de se ter cravado no tempo.
Pois o que se da com bons, e nem tão bons escritores de maneira certa, é a resistência de seu nome ao tempo, quando o mesmo riscado em bom par de folhas.
Mas e o talento?Uma voz sussurra em sua consciência.
Talento! Ora se talento não é apenas um conforto débil para os fracos de vontade.Vontade... sim é tudo, não menos que a alavanca do mundo capitalista como o temos hoje, talento... Hum... Talento! Respondeu a si com indiferença.
No que a voz sussurra:
_Jamais foste inspirado!
_Quanta ladainha, inspiração, talento quanto romantismo acerca de uma atividade,a escrita se da escrevendo,expressando idéias, questões e perdoe-me a visão pragmática, mas qual segredo nisto.
É necessário que se tenha gênio para ter idéias ou opiniões.Não creio... logo serei escritor...e tenho dito!
Resoluto em seu objetivo ele ouve a mesma voz:
_Tens estilo?
Por quais!Claro que não, não escrevo!Em uma seca demonstração de sua lógica
_Referencias as possui?
_Não... O que me será de grande valia, já que não manchara o estilo que ainda hei de desenvolver, na atividade da escrita.
_Homem escuta-te o bom senso.
_E quem o escuta?
Homem de caráter estreito ,escritor medíocre,no entanto a media é medíocre e o bom senso é raro.Logo o homem é comum.