O Escritor Comum

Então seria escritor..., decidiu-se de vez. Após profunda reflexão.

Não pela vocação, muito mais cientifica, nem pelos desejos da família de pendor jurídico, e sim por uma vontade férrea, e até egoísta de se ter cravado no tempo.

Pois o que se da com bons, e nem tão bons escritores de maneira certa, é a resistência de seu nome ao tempo, quando o mesmo riscado em bom par de folhas.

Mas e o talento?Uma voz sussurra em sua consciência.

Talento! Ora se talento não é apenas um conforto débil para os fracos de vontade.Vontade... sim é tudo, não menos que a alavanca do mundo capitalista como o temos hoje, talento... Hum... Talento! Respondeu a si com indiferença.

No que a voz sussurra:

_Jamais foste inspirado!

_Quanta ladainha, inspiração, talento quanto romantismo acerca de uma atividade,a escrita se da escrevendo,expressando idéias, questões e perdoe-me a visão pragmática, mas qual segredo nisto.

É necessário que se tenha gênio para ter idéias ou opiniões.Não creio... logo serei escritor...e tenho dito!

Resoluto em seu objetivo ele ouve a mesma voz:

_Tens estilo?

Por quais!Claro que não, não escrevo!Em uma seca demonstração de sua lógica

_Referencias as possui?

_Não... O que me será de grande valia, já que não manchara o estilo que ainda hei de desenvolver, na atividade da escrita.

_Homem escuta-te o bom senso.

_E quem o escuta?

Homem de caráter estreito ,escritor medíocre,no entanto a media é medíocre e o bom senso é raro.Logo o homem é comum.

Omero Quental
Enviado por Omero Quental em 30/07/2010
Código do texto: T2408701
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