O CASULO

Após tomar seu café da manhã , um homem resolvi dar uma volta em seu ultraleve e em pleno ar ele se senti mal.então ele se depara cercado de pessoas que nunca vira antes,logo percebe que aquelas pessoas lhe salvaram a vida. Onde estou? Ele pergunta.

_ fique calmo, você está bem.

O homem ,que era uma pessoa de posses ,não gostava de dever favores a ninguem,tira do bolso quase todo o seu dinheiro e oferece ao ancião.este espantado pergunta:

_ O que é isso? Por quê eu ia querer um bolo de papel?

_ isso é dinheiro!

_ dinheiro? Para que serve?

_como assim para que serve? Com dinheiro se compra tudo! Comida ,roupa,casas, carros. Dizem que compra até a felicidade.

O ancião ainda mais espantado pergunta:

_E quem não tem dinheiro?

_Quem não tem dinheiro,ou não o tem suficientemente fica privado de muitas coisas, muitas vezes até de uma refeição diária. Por isso até se mata por dinheiro.

_Por favor guarde seu dinheiro,aqui não precisamos dele.

Agora quem se espanta é o soberbo homem:

_ Não precisam de dinheiro!!!? Como pode ser?

_ Por aqui cultivamos os nossos alimentos,produzimos nosssas roupas ,móveis e tudo que nos é necessário.construimos nossas casas e ninguem precisa de dinheiro para conseguir tudo isso. Aqui cada um trabalha no que gosta, e com todos trabalhando conseguimos manter todas as nossas necessidades.

_ Muito bem pensado.mas quem é que gosta de recolher o lixo ,desentupir boeiros e etc? me responda se puder!

_ Para todas as tarefas não muito prazerosas existe um revezamento,rigorozamente respeitado por todos os habitantes.conseguimos encontrar a harmonia entre o trabalho e os prazeres da vida,aqui o seu dinheiro não consegui comprar a felicidade e nem coisa alguma.aqui você a conquista por suas próprias atitudes.

Derrepente o homem escuta algumas vozes paralelas ,e as palavras do sábio ancião vão ficando cada vez mais distantes,ai ele percebe que está em uma cama de hospital e que nada daquilo era real.mas mesmo assim ele se sente um novo homem ,como se tivesse acabado de nascer.

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Ernane Everton
Enviado por Ernane Everton em 25/07/2010
Reeditado em 07/09/2011
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