Ela  Partiu...

 

 

Fechou o portão, olhou  seus filhos que apertavam apavorados seus rostos na vidraça e com os olhos marejados e coração partido seguiu seu caminho.  O trem levava bem mais que sua bagagem. Desceu na estação da pequena cidade, indagou sobre a direção do Sanatório e passos pequenos a levaram ao isolamento. Era necessário e obrigatório. Não adiantava querer fugir, ‘eles’ a alcançariam. Além do mais, não colocaria sua família em risco... A partir daí, as notas que cantariam a música de sua vida não seriam mais alegres e sonoras. Seriam melancólicas, como as que ecoam na mortificação.





heleida nobrega
Enviado por heleida nobrega em 08/07/2010
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