Giovanna: Efêmera paixão!(Publicado)

Vinte e cinco de agosto do ano de dois mil e seis. A noite tinha tudo para ser como todas as outras noites de festa, se não fosse pela fantástica aparição daquela senhora.

Cheguei em companhia de amigos para curtir a noite ao máximo. Depois de aquecermos o sangue com bebidas do lado de fora da festa, fomos ao encontro de um bom lugar para acompanhar a apresentação de uma banda que fora contratada para agitar o ânimo do local.

Foi aí que me deparei com uma beleza tão rara e diáfana que entorpeceu meus sentidos, uma beleza tão mágica e atraente que me fazia em devanear.

Ela tinha longos cabelos negros e cacheados, um sorriso reluzente, um corpo de curvas perfeitas e olhos... os olhos eram a prova do azul do céu, eram dois diamantes tão bem lapidados a ponto de não apresentarem, sequer, vestígio de jaça.

Tive a ligeira impressão de que era apenas mais uma ilusão amorosa. Seria só mais um desejo amoroso frustrante, até o incrível momento em que ela retribuiu com um terno sorriso o apaixonado olhar que eu lhe lançava.

Sem demoras me aproximei e perguntei seu nome. Ela respondeu que era Giovanna, e após um bom papo eu a tirei para dançar.

Dancei sem, ao menos, ouvir a música tocada, sem distinguir som algum das pessoas a minha volta. Eu só ouvia as palavras sussurradas de Giovanna.

O tempo passou, e passou tão rápido ao lado dela que eu nem havia percebido o transcurso da noite. Então os amigos chegaram e disseram que já era hora de ir!

Olhei Giovanna bem fundo nos olhos para nunca mais esquecer aquele brando e doce olhar, e com um calmo e cálido beijo me despedi e fui embora acenando e desejando em cada fibra do meu ser, reencontrar, algum dia, aquela linda mulher que havia me enfeitiçado.

Fui embora acenando, mas meu coração ficou chorando após aquele impiedoso adeus.

Carlos E S Dantas
Enviado por Carlos E S Dantas em 31/08/2006
Reeditado em 20/01/2007
Código do texto: T229633