ME_ADD...

Anita ganhou de seu pai o primeiro Lap-top, como presente de aniversário. Estava eufórica, agora não precisava gastar sua mesada nas lan houses do bairro. Já veio com Windows Vista e banda larga 3g. Aos 19 anos cursando o segundo ano de direito Anita não tinha um namoro sério apenas ficava com um ou outro. Bonita, alegre e estudiosa, ia de vento em popa com os estudos e merecia o presente. Seu pai fizera a compra financiada, pois o que ganhava não lhe deixava alternativa. Agora podia por em dia as fofocas no MSN e ajeitar melhor o seu Orkut que andava meio abandonado. O HD de 250 gigas, ia permitir baixar todos os mp3 que quisesse. Em pouco tempo contavam-se mais de cinco mil arquivos entre baladas românticas, MPB e alguns hits da atualidade, preferia as baladas. Romântica e sonhadora imaginava encontrar alguém, bonito, forte, enfim quem merecesse o seu amor; Uma amiga tinha conhecido um rapaz no orkut e estavam juntos já há uns dois anos. Esta poderia ser uma alternativa, havia também os sites de encontros, os chats e seria possível quem sabe, encontrar alguém diferente. No Orkut, sempre tem alguém querendo ser adicionado. Só permitia quando tinha uma foto de identificação embora não fosse possível saber se era da pessoa, nem mesmo saber-lhe o sexo. A maioria dos perfis sem fotos, são de pessoas querendo vender correntes ou dar algum golpe. Existem ainda as famosas cantadas do tipo, gostei do seu perfil, me add? Normalmente descartava. Mas um belo dia, a mensagem vinha acompanhada da foto de um homem bonito e simpático. Assinava-se Fernandes 1427. Decidiu dar corda no cara, afinal, não custava apostar para ver qual era a dele. Adicionou o rapaz e começaram a trocar mensagens que iam evoluindo cada vez mais românticas. O rapaz era um bom papo, demonstrava ter boa cultura e era conhecedor de lugares badalados de São Paulo.

Enviou novas fotos, confirmando ser o mesmo da foto do perfil. Enfim trocaram fotos e o coraçãozinho de Anita, já andava pulsando forte e mal esperava o sinal do MSN informando, “Fernando 1427 está on-line”. Marcaram então um encontro em badalado shopping no Morumbi. Anita mal podia esperar o momento de conhece-lo pessoalmente e contava nos dedos as horas em que iria encontra-lo. Chegado o dia, preparou-se devidamente para a ocasião, cabeleireiro , manicura, maquiagem e mais detalhes que compõe o ritual feminino. Estava feliz e alegre quando rumou para o encontro. Combinaram comunicar-se por celular para facilitar-lhes a identificação. Fernandes chegou no horário, bem vestido, roupas caras, ostentando um caríssimo Rolex, deixando perceber que era um homem de posses. Educado, pediu uma bebida para os dois e começaram o diálogo de habito nestas ocasiões, cada um falando um pouco de si próprio. Anita estava feliz, pois o novo namorado era um homem muito bonito, forte, cavalheiro enfim, parecia ter encontrado alguém interessante e já sonhava longe enquanto conversavam. Já eram quase 19 h e ele a convidou para uma volta de carro, conhecia um lugar legal e depois iriam jantar e dançar em algum lugar da moda. Anita assentiu e Fernandes a tomou pela mão e foram até o carro. Uma BMW último ano. Entraram no carro, ele ligou o ar condicionado e o som. Assim iam embalados pelas músicas bem selecionadas e Anita estava embevecida. Rodavam enquanto a noite caia sobre a cidade e Anita em determinado momento, sobressaltou-se, não reconhecia o local onde estavam e apreensiva perguntou,

- P

ara onde estamos indo?

– Não se preocupe, conheço um lugar ótimo, vou te fazer uma surpresa. Anita ficou mais tranqüila e seguiram por mais um tempo entre beijos e carícias e ela já imaginava que tipo de surpresa poderia ser. Fernandes reduziu a marcha e manobrou entrando numa rua estreita e mal iluminada, os faróis deixavam perceber árvores e um gramado para onde Fernandes dirigia o carro. Um outro carro estava estacionando e ela viu que dois homens vinham em direção a eles. Entraram pelas portas de traz e Fernandes falou aos outros,

- Está na mesa. Foi então que Anita percebeu o que estava para acontecer. Tentou reagir, mas, como? Então eles começaram a rasgar suas roupas e um de cada vez enquanto os outros a seguravam começaram a possuí-la como animais e a espancavam sem piedade. Não demorou para que perdesse os sentidos. Quando acordou, estava jogada a beira da estrada, sua visão confusa com os olhos envoltos em sangue, uma dor insuportável a impedia de mover-se, seu rosto parecia disforme e a dor era de enlouquecer sentiu novamente que tudo escurecia e voltou a desmaiar. Quando acordou descobriu que estava em uma cama de hospital. Um curativo tapava-lhe o olho direito e ataduras envolviam sua cabeça, o tronco, os braços e as pernas. Sentia-se como uma múmia toda envolta em ataduras. Sentado em uma poltrona ao lado, seu pai ainda com os olhos inchados de alguém que estivera chorando, não sabia o que dizer, apenas a acariciava. Tentou falar mas não conseguia. Mover os lábios era uma tarefa insuportavelmente dolorida. Alguns dias se passaram e finalmente saiu da UTI. Já em seu quarto no hospital, seu pai finalmente criou coragem e resolveu que era hora de informa-la de sua real situação. Anita agora tomava conhecimento de tudo o que lhe acontecera. Estava cega de um olho, seu rosto teve que ser refeito por inúmeras peças de platina e estava paraplégica. Seu futuro acabara nas mãos daqueles miseráveis e sua vida agora seria a cadeira de rodas. Voltando para casa quase 30 dias depois. Anita nem conseguia encarar o computador sobre a mesinha em seu quarto. Ligou para um amigo, técnico em computadores. - Apague tudo. Tire o Windows e coloque o Linux, Nunca mais quero saber de Orkut, MSN etc. Apague todas minhas contas de e-mail também. Só vou entrar na internet se precisar pesquisar alguma coisa. Mas antes, faça um programa pra espalhar esta história em toda a rede.. Outras precisam saber o risco que correm.

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OBS: Este conto foi escrito, baseado em um e-mail que recebi tempos atrás, contando a história verdadeira. Eu o redescobri em meus arquivos. Os nomes foram alterados mas o conteúdo infelizmente é verdadeiro. Por favor, os que puderem, façam o Download e me ajudem a espalhar esta história. Nossos(as) jovens precisam tomar conhecimento disso