CORAÇÃO SOLIDÁRIO
Hoje bem cedo antes do sol nascer, eu fui próximo a janela do meu quarto que dá vista para o mar , e logo depois peguei meu note book e comecei a descrever , tudo que vinha a minha cabeça, escrevi uns dois , três contos , quando bem recordei daquela senhora que tamanha era a sua bondade , e o que tanto esta fizera distribuindo entre aqueles que nada tinham , um pouco do tudo que do nada esta vida lhes resguardou.
Vivia pelas ruas, na casa de um, na casa de outro, mas jamais deixou de ser solidária com aqueles que dela precisavam. Vivia quando mais jovem, nos braços daqueles que lhes trazia, e vivia junto a estes algumas fantasias que estes doavam por ela lhes ofertar um pouco de amor. Ganhava destes algum quinhão que logo comprava alguns mantimentos e distribuia com aqueles que nada tinham para manjar.
E por muito e muito tempo ela prosseguiu com esta que parecia para muitos que seria decerto alguma missão, e ao prosseguir ela sente vontade de alojar aqueles que sempre que possivel ela os ajudava. Mas como então conseguir uma casa ou outro lugar que pudesse dar aqueles pelo menos precisavem de uma morada digna.
O tempo passava, e ela não conseguia arranjar algo que protegesse aqueles que viviam perambulando pelas ruas, sem ter quem com estes se preocupasse, ela coitada com o passar do tempo não conseguira nem sequer mesmo pra ela. Sempre quando possível trazia um sopa bem quente para saciar a fome, e compartilhava com os mesmos, e quando era possivel acostava-se com marinheiros estrangeiros que no porto chegavam sedentos por sexo.
Mas aquela mulher já não era tão jovem, e não tinha como disputar mais daqueles clientes com outra, que fora de algum modo se afastando, e ela logo passara a fazer um favor para um e para outro, lavando roupas, e passando a ferro, até que certa vez conheceu um homem que tanto gostara dela, e simplesmente sem mais nem menos este derá de presente uma casa que tanto a mesma sonhara ter, um lar que pudesse acolher aqueles companeiros.
E assim, aconteceu com Dona Nazinha, como acontece diariamente com tantas Nazinhas que vivem se doando por um motivo ou outro, bem antes de partir para atender nosso pai celestial. Esta por exemplo, fizera tudo que pode para amenizar a dor daqueles que sua vida as ofertou.
Nazinha, que fora prostituta, uma mulher muito linda, e ternamente simpatica, partiu numa tarde de verão, deixando saudades em quem lhes conheceu, e por muito que aqui esta fizera por pessoas mais carentes, ela um pouco de carinho, e muito amor lhes ofertara. Muitos ali presentes derramaram lágrimas, mas muitos também se contentaram ao entender que tudo naquele instante para ela era tão somente um momento de tranlação de uma vida para outra.
Hoje bem cedo antes do sol nascer, eu fui próximo a janela do meu quarto que dá vista para o mar , e logo depois peguei meu note book e comecei a descrever , tudo que vinha a minha cabeça, escrevi uns dois , três contos , quando bem recordei daquela senhora que tamanha era a sua bondade , e o que tanto esta fizera distribuindo entre aqueles que nada tinham , um pouco do tudo que do nada esta vida lhes resguardou.
Vivia pelas ruas, na casa de um, na casa de outro, mas jamais deixou de ser solidária com aqueles que dela precisavam. Vivia quando mais jovem, nos braços daqueles que lhes trazia, e vivia junto a estes algumas fantasias que estes doavam por ela lhes ofertar um pouco de amor. Ganhava destes algum quinhão que logo comprava alguns mantimentos e distribuia com aqueles que nada tinham para manjar.
E por muito e muito tempo ela prosseguiu com esta que parecia para muitos que seria decerto alguma missão, e ao prosseguir ela sente vontade de alojar aqueles que sempre que possivel ela os ajudava. Mas como então conseguir uma casa ou outro lugar que pudesse dar aqueles pelo menos precisavem de uma morada digna.
O tempo passava, e ela não conseguia arranjar algo que protegesse aqueles que viviam perambulando pelas ruas, sem ter quem com estes se preocupasse, ela coitada com o passar do tempo não conseguira nem sequer mesmo pra ela. Sempre quando possível trazia um sopa bem quente para saciar a fome, e compartilhava com os mesmos, e quando era possivel acostava-se com marinheiros estrangeiros que no porto chegavam sedentos por sexo.
Mas aquela mulher já não era tão jovem, e não tinha como disputar mais daqueles clientes com outra, que fora de algum modo se afastando, e ela logo passara a fazer um favor para um e para outro, lavando roupas, e passando a ferro, até que certa vez conheceu um homem que tanto gostara dela, e simplesmente sem mais nem menos este derá de presente uma casa que tanto a mesma sonhara ter, um lar que pudesse acolher aqueles companeiros.
E assim, aconteceu com Dona Nazinha, como acontece diariamente com tantas Nazinhas que vivem se doando por um motivo ou outro, bem antes de partir para atender nosso pai celestial. Esta por exemplo, fizera tudo que pode para amenizar a dor daqueles que sua vida as ofertou.
Nazinha, que fora prostituta, uma mulher muito linda, e ternamente simpatica, partiu numa tarde de verão, deixando saudades em quem lhes conheceu, e por muito que aqui esta fizera por pessoas mais carentes, ela um pouco de carinho, e muito amor lhes ofertara. Muitos ali presentes derramaram lágrimas, mas muitos também se contentaram ao entender que tudo naquele instante para ela era tão somente um momento de tranlação de uma vida para outra.