O LAR
11:00hs.da manhã, o céu encoberto por lindas núvens escuras, dando a impressão de muita chuva. O vento soprava forte e as folhas das 'arvores caiam sôbre a grama, como que obedecendo a sinfonia do vento.Era outono, Manoel vinha do trabalho para casa,pensando nos momentos que vivera naquêle dia esquecido totalmente de sí mesmo.De repente uma tromba dágua e êle tem que se refugiar embaixo de uma 'arvore.
Aguardando o tempo melhorar, Manoel ficou alí por horas,preso 'as alterações climáticas da natureza em que êle fazia parte.Meditando sôbre isto êle começou a agradecer ao tempo,'as folhas que caiam sôbre sí,'as arvores do parque , e os pássaros.Sim os pássaros cujos ninhos numerosos estavam sendo encharcados pela chuva que caía.
Neste momento um pio! e êle ficou atento. Próximo a sua cabeça,um ninho de pardal cujo filhote, sozinho e sem proteção, chorava o frio daquele momento. Manoel não exitou, retirou o lenço seco do bolso e colocou-o sôbre o ninho aquecendo-o e dando maior conforto ao filhote. Passados alguns minutos a chuva cedeu e o sol voltou a brilhar com muita intensidade.Manoel então retirou o lenço do ninho e o filhote pode desfrutar da natureza com toda sua exuberância.
Seguindo a sua viagem de volta ao lar, a reflexão tomou conta de sua cabeça e êle questionava-se a todo momento.
Porque os homens, não se sentem a vontade de irmanar-se um com os outros obedecendo aos ensinamentos de CRISTO do amor fraterno.
Porque os homens no afâ dos seus afazeres, relega a segundo plano a sua natureza divina, não a vivenciando como deveria, e por aí afora, nas suas reflexões chegou a sua casa e bateu na porta. Sua esposa o esperava com um sorriso nos lábios e êle agradecendo pela felicidade daquele momento, beijou-a e entrou na sua sagrada casa, seu LAR.
RASEC