Era noite, no ar uma neblina densa que encobria os raios do luar, uma atmosfera horrendamente macabra entre as sombras.
    Carlos voltava para a casa, estranhou ao ver uma movimentação na casa visinha, na qual a pouco tempo estava fechada por anos, uma casa antiga que ainda permanecia de pé em meio as suas ruínas.
    Ao aproximar-se com seu carro avistou uma mulher debruçada sobre alguém, quando o carro se aproximou e o farol acentuou a cena, a mulher misteriosamente sumiu. Carlos não podia acreditar no que acontecera, olhou para todos os lados procurando a tal mulher, mas ela havia sumido num passe de mágica.
    Ao se aproximar do banco em que havia alguém deitado, desligou o carro rapidamente abriu a porta e correu para ver o que estava acontecendo. Ao se aproximar, ficou chocado, uma linda jovem estava deitada sobre o concreto, sua pele estava tão branca e gelada, tentou ver a pulsação...então percebera que ela estava morta.
    Observando a mulher percebeu perfurações no pescoço, rapidamente pegou o celular e chamou a polícia.
    Carlos permaneceu imóvel naquele lugar, mal podia acreditar no que estava vivendo, os pensamentos vagavam confusos enquanto seus olhos vidrados permaneciam ao olhar aquela mulher.


 
    A polícia chegou, o investigador fez várias perguntas, e Carlos contou tudo o que vira, as investigações continuaram e liberaram Carlos.
    Carlos entrou em casa tentou dormir mas não conseguia, continuava tentando entender o que acontecera ...em meio a tantos pensamentos, exausto adormeceu... e reviveu as cenas do ocorrido e detalhes que ele ocultou de si mesmo.
    A mulher que estava sobre o corpo tinha a boca suja de sangue e os olhos arregalados.
    No outro dia foi trabalhar, passou o dia todo inquieto, antes de voltar pra casa ligou para o investigador para saber se havia notícias sobre o caso, mas não havia nada de novo, para a polícia se tornara um mistério.
    Voltando pra casa já a noite em uma certa travessa ele parou para fazer o cruzamento de uma avenida ,quando a mulher apareceu ao lado do carro no vidro  e no mesmo instante desapareceu.
    Aí sim viu de perto, não podia acreditar no que via. Tinham presas iguais a de lobos, as quais deviam estar sedentas para sugar-lhe a artéria. Ele disparou em alta velocidade e continuou o trajeto até chegar no posto policial. Chegou no posto policial  contou o que havia acontecido a  um guarda, que informou que haviam acabado de receber um chamado muito estranho de que tinham encontrado um rapaz morto sem nenhuma gota de sangue em seu corpo.
    O guarda aconselhou que ele voltasse para casa, que ele devia estar estressado pelo fato ocorrido num dia anterior.
    Carlos percebeu que o guarda não acreditava nele e no fundo devia estar pensando que ele era louco.
    Carlos então voltou para casa assustado e um pensamento rondava sua mente:

_Quem era aquela mulher?
Vampiros existem?
Serei eu a próxima vítima?

Em breve continuação. Muitas emoções no próximo capítulo, Aguardem!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 25/03/2010
Código do texto: T2158534
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