Tempo... Tempo... Tempo...
Tempo...tempo...tempo
O tempo não passa
Somos nós quem passamos
Mas como viver sem este precioso lenitivo?
Tempo para cair e esquecer
Tempo para sofrer e reviver
Tempo para analisar e planejar
Tempo para acordar e sonhar novamente
Nossas vitórias, nós as conquistamos
Nossas dúvidas, nós as solucionamos
Nossos mitos, nós os desfazemos
Nossas dores, nós as superamos
E o que fazer ? para onde seguir?
Quando te encontrei, me perdi
Tentei transpor o inatingível
Tentei explicar o inexplicável
Lutar contra o insuperável
Fugir ao inevitável
E foi violento, tempestuoso
Fui levado pela inércia dos sentidos
O passado foi a pique
Afundando lentamente nas águas escuras
Tornando-se difuso até sumir por completo
Minha Eva volta a ser costela
E a vida volta a ter o brilho opaco
Dos dias iguais.