Mulher atraente

Que me mata de amor, do amor traído. Que me dá sinais e mesmo assim eu vou me entregando, me jogando aos encantos de um amor malandro e descomprometido. Mesmo sofrendo vou seguindo os instintos de alguém que só quer me possuir, e de todas as maneiras me destruir. Ah, mulher quente! Que não pertence a ninguém. De onde vem todo esse calor desumano? Que me prende em teus laços livres, que me aprisiona acordado em teus braços desapegados, em teu corpo estruturado de curvas incertas e que me deixa inseguro? Por que não consigo te prender? Por que você só quer curtir o meu amor? Fazendo-me viver de ilusão, em pleno verão.

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 09/01/2010
Reeditado em 09/01/2010
Código do texto: T2020135