jamais esquecerei

Eu estava de visita na casa de um amigo na cidade maravilhosa, e esse meu amigo já esta com a idade avançada. Eu queria conhecer “tudo”, mas com apenas dois dias, seria impossível, então o dia passou rápido, e logo chegou á noite, logo o filho mais novo de desse meu amigo se prontificou para me levar nas baladas legais, e antes da gente sair estava chegando umas cinco senhoras que era parente deles, para passar a noite com eles porque segundo elas queria sossego, e naquela casa podiam dormir tranqüilas sem barulho nenhum para importuná-las e saímos. Quando retornamos da diversão já era de madrugada, e o rapaz disse para não fazer barulho, pois seus pais detestavam ser importunados á noite, então, redirei o sapato e ele abriu a porta com todo o cuidado para não fazer barulho e também não ligou as lâmpadas, porque até o clique do interruptor poderia atrapalhá-los, eu no escuro e na casa que eu não conhecia bem, comecei a apalpar as paredes para ver se chegava ao quarto onde eu iria dormir, (e o que aconteceu logo em seguida eu jamais esquecerei, nem que eu dure duzentos anos), tropecei no tapete e para não cair eu me segurei na estante que não agüentou o meu peso e caiu em cima de mim com todos os copos importados e televisor e plasma, mas o que fez barulho mesmo foi à mesinha de centro que era de vidro, e eram tantos os gritos de socorro que se tivesse um meio de naquele momento eu voar dali, eu voaria, pronto: ninguém dormiu mais naquela casa, e era copo de água com açúcar pra Lá, remédio de pressão pra Cá, enfim... Que vergonha, gente! E que prejuízo, também! Nunca mais eu voltei na cidade “maravilhosa”