A ganância e um amigo
Era um dia comum de verão um sol forte o céu azul como anil. Robson e Clóvis são dois amigos inseparáveis, vivendo livremente aos pés daquela serra, próximo a serra do mar,
Em meio à cachoeira de águas limpas e cristalinas, onde ao passar sempre saciam sua cede e descansam sob aquele enorme pé de figueira.
Uma vida simples como todos aqueles que vivem em meio à natureza.
Numa tarde saíram pela serra, como sempre faziam, Clovis percebeu uma presença como nunca havia sentido, parou ficou apreciando olhando em todas as direções...
Disse a Robson: estou sentindo algo nos observando desde o s primeiro passo após aquela pedra.
Robson: este é nosso caminho de sempre, nunca vimos nada a não ser as aves, e os animais.
Pode ser fruto de sua imaginação, o sol esta muito quente podendo dar alucinação.
As fontes esta próximas lá nos descansarão.
E seguiram viagem. Mas Clovis estava incomodado. Cada passo mais forte ficava aquela presença.
Chegando a fonte ali saciaram a sede e se alimentaram. ROBSON como de costume adormeceu por alguns instantes.
Clovis resolveu ver o que estava lhe preocupando escreveu no chão umas palavras dizendo:
Vou dar uma volta ao redor desde monte, pois não agüento mais esta ansiedade.
E assim se foi. Horas depois Robson desperta e não vê seu companheiro ao seu lado,
Leu o recado ao chão e começou a chamar pelo nome
Clovis, Clovis, Clovis, nada de resposta, então aflito, saiu seguindo o rasto por entre a mata fechada.
Após alguns passos notou outros rastos na mesma direção, umas pegadas diferentes menores,
Com distancia de quase quarenta centímetros de pé a pé.
Chamou mais algumas vezes e mais nada encontrou, as pegadas sumirão próximo de uma enorme queda d’água alguns kilometros de onde tudo iniciou.
Já era tarde não havia mais nada a fazer, a não ser aguardar. Acendeu uma fogueira para chamar a atenção de Clovis caso tivesse por perto e manter seu corpo aquecido e protegido da natureza, e ali adormeceu.
No meio da madrugada acordou com um ruído vindo em sua direção, alegria tomou conta do seu ser.
Mas durou pouco. Do meio dos arbustos, molhado pelo sereno sai de mansinho e cauteloso um animal de porte pequeno, malhado em três cores: vermelho, marrom, branco, vem em sua direção deitando- se próximo da fogueira. Olhar meigo. Agachei bem devagar tocando em seu pelo meio áspero, era manso. Fiquei feliz, uma companhia em meio à mata densa nunca e demais já que somos amigo que tal te chamar multicor ou Multi.
O que será isso será que o brilho da fogueira esta mutando minha visão?
Mas não, era uma criatura. Nunca tinha visto coisa igual, mas em meio às matas exitem tantas coisas desconhecidas pelo homem, uma a mais ou uma a menos que diferença tem.
E minha euforia sessou.
Havia despertado difícil voltar a adormecer de tanta excitação.
Levantei andando de um lado ao outro bem perto das águas cristalina, resolvi banhar-me
E de dentro das aguas vejo um brilho de algo saindo por traz da queda d’água
O que será aquilo?
Indaguei-me e fui pé ante pé em sua direção.
Ao romper as cortinas das águas tal foi minha euforia, uma caverna profunda e lá do fundo vem uma luz em minha direção.
Fui saltando de pedra em pedra ate ao fundo daquela enorme gruta.
Vários buracos, abismos, pedras soltas. O risco era eminente
Então com uma vara e meu lenço acendi uma tocha sabendo que o tempo que teria era curto. Tenho de ser o mais rápido possível para romper este obstáculo.
Mas de repente uma revoada de morcego passando sobre mim o susto foi grande, parei respirei fundo,
Pensei onde estará meu amigo tenho de prosseguir, o tempo não para, e atrás de mim como se me tivesse guardando meus passos La vem o Multi bem devagar, cada vez que eu olhava via algo estranho em sua imagem.
Com um passo falso as pedras fogem dos meus pés e um desequilíbrio a beira do abismo tomei, ouvi um barulho infernal ecoando em plena caverna e algo me empurrou contra as paredes da gruta quando o susto passou percebi o multi me salvou,fico devendo minha vida a ele, uma queda naquele precipício com certeza seria o meu fim.
E segui tinha de descobrir o que era aquele brilho no fundo da gruta.
La chegando ouvia ao longe o som da queda d’água, o canto dos pássaros, o vento soprando.
Um desanimo bateu em mim minha esperança de encontra ali meu amigo acabou.
Sentei em uma pedra e pus a chorar, com o coração partido:
E agora o que fazer? Um barulho estranho sai da boca de Multi,como se quisesse me alertar de algo o seu urro me despertou á algum perigo nao tive tempo de reação, e um golpeado pelas costas cai ao solo desacordado.
Após algumas horas acordei, e amarrado com tiras de vestes vermelha iguais as das vestes de Clovis.
Ao olhar para o lado e o vejo que felicidade, mas não estava entendendo o motivo das amarras.
Clovis se aproxima e me diz:
Porque veio atrás de mim eu estava bem, não pedi sua ajuda
Robson: o que esta acontecendo Clovis contigo um amigo não deixa um amigo perdido sem saber o seu paradeiro.
Em meio à conversa o sol começa a raiar e o brilho do sol nas águas reflete sobre as paredes daquela gruta, meus olhos se encanta em ver tanto brilho.
As paredes pareciam um enorme espelho com brilho de diamantes e rubi, um bem juntinho ao outro.
E o Clovis um amigo de toda hora colocava sou sombra em frente ao reflexo para eu não ver tanta riqueza.
Levantei e com as mãos amarradas para traz olhei bem de perto a beleza daquele lugar esplendoroso
Perseguido cada pedaço da mina sem deixar um só tiquinho se ver, num canto algo Mem chamou a atenção, desenho com escrita cachoeira, matas, sol, água, vento, e sobre tu isso um animal estranho com três manchas sua patas estavam estendidas apontando outro ferido com seu coração na Mao.
E o Clovis bem na porta da caverna me mirando do seu olhar saiam fogo, havia se transtornado em uma pessoa gananciosa.
Lógico que a riqueza ajuda Mas eu temia mais a perda de um amigo do que tudo, Clovis saltou sobre mim e com as mãos atadas não tinha defesa de sua fúria.
Ao olhar para o lado multi estava parado sem reação alguma com seu Mao apontando para Clovis com uma pedra enorme de diamante nas mãos, querendo lançar sobre mim.
Gritei bem alto:
O que esta fazendo irmão, não vim atrás de riqueza.
Ou melhor vim sim, eu vim recolher as riquezas das migalhas que ferem meu coração, em saber perder meu único amigo, meu irmão pela ganância que polluiram seu coração.
Clovis despertou de sua ira e um abraço selou mais ainda nossa amizade.
E tudo em volta começou a derreter, sairmos correndo em busca da saída, La de fora presenciamos que toda a caverna se selou.
E embaixo da mesma figueira eu desperto com Clovis sentado em uma pedra aguardando o meu despertar vejo que nada foi realidade, tudo para mime foi um sonho.
E o meu amigo persistiu nossa amizade nos perseguia a todo instante.
A única realidade desta estória e o prazer de Clovis como meu verdadeiro amigo.
E o multi tem de ser o lar da humanidade.
Dalmo 8/11/09