A um ingrato

Aprendi a amá-lo, ele não era o que toda mulher almejava em um homem. Aceitei-o como era, tentei mudar seu modo de viver e encarar a vida. Dei todo carinho que tinha em meu coração esperançoso. Decepcionei-me, chorei, aceitei. Ele não mudaria se não quisesse.

Continuei a vida ao lado dele, dei-lhe três filhos saudáveis, inteligentes e educados.

Parecia que ele enfim estaria mudando aos poucos e a vida tinha mais alegria,planos.

Amei-o ainda mais.

Mas meu coração ficou como cristal quebrado, quando ele pisou em meus sentimentos, ignorou meu sofrimento, lavou toda minha esperança com traição e luxúria.

Ele sempre retorna ao lar, diz ser em casa seu porto seguro. Mas não é mais como antes. Agora acabou a confiança. O amor é um fio de fumaça que se esvai no ar.

Não sou infeliz por isso, amei, é o que vale, tenho meus filhos.

Ele será como pluma levada pelo vento e se perderá no caminho da incompreensão, porque jamais terá amor como teve ao meu lado. E diz que não sabe amar.

Edmeia
Enviado por Edmeia em 25/10/2009
Reeditado em 02/03/2016
Código do texto: T1886518
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