A ESSÊNCIA DO POETA

Jamais esperava ter de enfrentar tão obscuros Obstáculos, precisou reunir ondas, raios, trovões e o poder do vento para subjugar todas as forças que o Encurralavam de maneira insana. não se cansou e se negou a entregar a sua Lança, A arma mais significativa que poderia ostentar: a pena. o objeto puro, de alcance infinito, responsável pelas mais incríveis e inimagináveis aventuras, Lendas, mistérios e magia. nunca deveria deixar de levar sonhos, fantasia e Encantos a todas as mentes que desejassem absorve-las levemente como um Xamã que carrega em seu cajado a essência de uma alma liberta. às vezes os Rumores que nos atormentam o espírito de forma cruel e Insensível nos tornam invencíveis, verdadeiros colossos prontos a oferecer a própria face e o peito de Bom grato àqueles que se julgam Emissários da grandeza infinita. assim ele fez e continua fazendo, pois o poeta é maior do que todas as vis e frágeis paredes, Inúteis tentativas de enclausurar algo maior e puro, algo mais pleno e sublime, Raro eu diria, a verdadeira inspiração que nutre e move a criatividade, a chama, O talento de quem nasceu com um dom, a capacidade de escrever e cativar.

Flávio de Souza
Enviado por Flávio de Souza em 07/08/2009
Reeditado em 22/03/2010
Código do texto: T1742211
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.