Sonhei e vou te buscar!
Conhecera o amor ainda jovem, durante anos vivera lutando por aquele amor. Os anos se esvaiam, as dores acumulavam, deixando em sua alma cicatrizes profundas. Casara-se cedo, logo em seguida, nascera o filho trazendo alento a sua dor. As voltas com os afazeres do lar, a criação do filho tentava esquecer. Sentia que seria em vão lutar por um amor que só existia dentro dela. Conhecera-o na adolescência e fora seu primeiro namorado. Tinha sonhado outros planos pra si ate então. Estudava para ser normalista, pensando em mais tarde entrar na faculdade de medicina.
Seus pais jamais aceitaram a idéia de vê-la em um convento. Já havia conversado com as feiras do colégio onde estudava, elas a aconselharam a deixar o tempo passar, depois de adulta seguiria o que seu coração ditasse. Tinha poucas amigas, preferia sempre estar com sua família, já que fora criada pelos avós maternos desde tenra idade, aos oito anos fora morar com os pais em outro estado. Amava-os, mas sentia falta dos avós e da amiga que deixara para trás. Recordava das tardes, que juntas passavam, ela estudava piano, as tardes se encontravam, assim poderiam estar juntas, enquanto a outra estudava os acordes, dos grandes mestres. Sentada ali deixava se levar por seus sonhos. Estas lembranças enchiam seu coração de saudades, já se passaram anos e seu coração fora aceitando as decisões que a vida lhe impunha, sem jamais deixara de acreditar.
Amava sua família, irmãos, pais, apesar dos constantes conflitos.
O conhecera e decidiram namorar, já que sua mãe permitira. Sempre fora franca em relação a se casarem, tinha que ser verdadeira, não queria se ferir nem ferir a ele. Sabia que ele estava consigo para esquecer sua amada, a mulher que entrara em seu coração ainda jovem, mas por teimosia a perdera. Pegava-o, às vezes distraído, escrevendo o nome dela pelas paredes, pedaços de papeis que esquecia sobre a mesa. Sentia dentro de si que não havia feito o certo, deveria ter criado seu filho só com o apoio dos pais.
Na semana do casamento, pensava como dizer que não se casaria. Diante do juiz decidira em dar uma chance pra si tentar ser feliz. Talvez sua intuição não andasse bem devido a gravidez.
Os anos passaram, os filhos cresceram, a vida seguia. Decidira fechar- se como uma concha e deixar- se levar, sendo guiada pela fé. Numa curva da estrada de sua vida algo inesperado surge, deixando- a sem ação, o medo a paraliza, tenta fugir. A vida reservara o inesperado, o sonhado, ela acreditava que jamais aconteceria aquela altura.
Aquele ser iluminado, cruzara seu caminho, e ensinara que para o amor não existe hora marcada, que seu tempo não conta e sim o tempo do Altíssimo. Ao fitá-lo nos olhos, compreendera que não fora em vão ter esperado, as cicatrizes da alma, foram lições para recebê-lo sem medo, receio, sentiu seu corpo estremecer, com o coração a transbordar de felicidade entrega- se. Decidira ser feliz sem magoar ninguém. Sonhara com aquele tão esperado momento e decidiu buscar seu amor, não importando em qual tempo, tempo de ser feliz e fazer seu amado feliz.
*
‘Cllara dos Anjos’ _ 01/08/2009'
Conhecera o amor ainda jovem, durante anos vivera lutando por aquele amor. Os anos se esvaiam, as dores acumulavam, deixando em sua alma cicatrizes profundas. Casara-se cedo, logo em seguida, nascera o filho trazendo alento a sua dor. As voltas com os afazeres do lar, a criação do filho tentava esquecer. Sentia que seria em vão lutar por um amor que só existia dentro dela. Conhecera-o na adolescência e fora seu primeiro namorado. Tinha sonhado outros planos pra si ate então. Estudava para ser normalista, pensando em mais tarde entrar na faculdade de medicina.
Seus pais jamais aceitaram a idéia de vê-la em um convento. Já havia conversado com as feiras do colégio onde estudava, elas a aconselharam a deixar o tempo passar, depois de adulta seguiria o que seu coração ditasse. Tinha poucas amigas, preferia sempre estar com sua família, já que fora criada pelos avós maternos desde tenra idade, aos oito anos fora morar com os pais em outro estado. Amava-os, mas sentia falta dos avós e da amiga que deixara para trás. Recordava das tardes, que juntas passavam, ela estudava piano, as tardes se encontravam, assim poderiam estar juntas, enquanto a outra estudava os acordes, dos grandes mestres. Sentada ali deixava se levar por seus sonhos. Estas lembranças enchiam seu coração de saudades, já se passaram anos e seu coração fora aceitando as decisões que a vida lhe impunha, sem jamais deixara de acreditar.
Amava sua família, irmãos, pais, apesar dos constantes conflitos.
O conhecera e decidiram namorar, já que sua mãe permitira. Sempre fora franca em relação a se casarem, tinha que ser verdadeira, não queria se ferir nem ferir a ele. Sabia que ele estava consigo para esquecer sua amada, a mulher que entrara em seu coração ainda jovem, mas por teimosia a perdera. Pegava-o, às vezes distraído, escrevendo o nome dela pelas paredes, pedaços de papeis que esquecia sobre a mesa. Sentia dentro de si que não havia feito o certo, deveria ter criado seu filho só com o apoio dos pais.
Na semana do casamento, pensava como dizer que não se casaria. Diante do juiz decidira em dar uma chance pra si tentar ser feliz. Talvez sua intuição não andasse bem devido a gravidez.
Os anos passaram, os filhos cresceram, a vida seguia. Decidira fechar- se como uma concha e deixar- se levar, sendo guiada pela fé. Numa curva da estrada de sua vida algo inesperado surge, deixando- a sem ação, o medo a paraliza, tenta fugir. A vida reservara o inesperado, o sonhado, ela acreditava que jamais aconteceria aquela altura.
Aquele ser iluminado, cruzara seu caminho, e ensinara que para o amor não existe hora marcada, que seu tempo não conta e sim o tempo do Altíssimo. Ao fitá-lo nos olhos, compreendera que não fora em vão ter esperado, as cicatrizes da alma, foram lições para recebê-lo sem medo, receio, sentiu seu corpo estremecer, com o coração a transbordar de felicidade entrega- se. Decidira ser feliz sem magoar ninguém. Sonhara com aquele tão esperado momento e decidiu buscar seu amor, não importando em qual tempo, tempo de ser feliz e fazer seu amado feliz.
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‘Cllara dos Anjos’ _ 01/08/2009'