Pequena Sara
Era uma manhã comum para Sara. Ir ao trabalho. Trens, aglomerados, o cafezinho na padaria...
Parou na banca de jornais. Leu as manchetes. Ia comprar, não comprou. Precisava economizar queria comprar um anel de brilhantes.
Um senhor passou e disse bom dia. Ela não respondeu. Não ouviu. Estava apressada.
As oito chegou ao trabalho. As mesmas ordens, os mesmos colegas. O chefe, como sempre, mal humorado.
O dia passou... Sem novidades. Na parede bege e opaca o velho relógio marcava o fim do turno. Ela saiu.
Atravessou a rua, passos rápidos. Não viu, não ouviu, não percebeu...
Multidão. Quem é ela? Ninguém sabe. A ambulância chega. Levam-na. È tarde...
Os sonhos, a juventude tudo se fora em minutos!
Não era uma manhã tão comum assim...