A Cachorra & A Tartaruga

    Ainda lembro quando cheguei em casa e minha prima se encontrava chorando com a cabeça encostada no braço do sofá. Estava chorando e eu me sentei ao seu lado para tentar acalmá-la e tentar saber o motivo de sua tristeza. Ela levantou os olhos marejados e inchados. Estavam mais azuis do que nunca. Me disse que nossa tia-avó havia morrido.
   Não havíamos tido tanto contato com nossa tia-avó Isadora. Na verdade, só havíamos começado a freqüentar a casa dela há dois anos. Era uma senhora de oitenta e nove anos, a mais velha de nossa família. A chamávamos de sobrevivente. Parece um detalhe um tanto mórbido, mas em nossa família quase ninguém passava dos setenta devido a complicações cardíacas. Tia Isadora foi um caso a parte. Viveu além dos limites e ainda soube como nos conquistar.
   Ela conversava deliciosamente bem. Tinha os melhores conselhos e cozinhava maravilhosamente. Eu e minha prima adorávamos ir até sua casa aos domingos assistir DVD e lanchar algo diferente. Logo entendi porque ela chorava. Miriam estava triste porque nossa amiga mais velha havia nos deixado sem nos deixar despedir.
   Horas depois, o marido de minha tia chegou em minha casa.Era um senhor de idade e andava ajudado por uma bengala marrom escura com toques dourados nas bordas. Eu estava assistindo televisão com Miriam e minha mãe estava na cozinha fazendo o almoço. Ele sentou-se com dificuldades  no sofá conosco e respirou fundo. Colocou a mão em meus ombros e outra vez suspirou.
   -Quero pedir uma coisa a vocês.- disse ele com os olhos cheios d’água.
   Paramos e olhar para a televisão e passamos a dar atenção ao tio. Miriam parecia já saber do que se tratava.
   -Vocês sabem que eu vou me mudar daquele apartamento, não é?- perguntou ele.- Vai ser impossível continuar naquela casa sem a Dora. Foram sessenta e dois anos ao lado dela e aquela casa o tempo todo me trará lembranças.
Miriam começou a chorar.
   -Eu vou me mudar para a casa de meu filho Otávio, lá em Brasília. Centro da cidade. E preciso que vocês fiquem com algo meu e de sua tia.
   Eu assenti com a cabeça. Começava a perceber do que se tratava.
   -A sua mãe já aceitou Higor, Mas disse que só vai depender de você.
   Minha mãe sempre jogava as decisões nas minhas costas. Tenho dezoito anos e há pelo menos cinco ela faz isso.
   -Pois não tio.- disse eu.
   -Quero que vocês cuidem da nossa tartaruga Mimi.-pediu ele conclusivo.
   Uma tartaruga? Eu não havia escutado direito.
   -A tartaruga?-insisti.
   -Sim, a Mimi. Não posso levá-la para Brasília junto comigo. A casa do meu filho é cheia de cães e algum poderá machucá-la. Um já a machucou uma vez. Mordeu-a pelo casco e a jogou para o alto. Poderão reparar que ela tem uma cicatriz na parte traseira do casco.
   Minha mãe chegou na sala nesse instante, junto com ela veio a nossa cadelinha Lili que provavelmente acompanhava a confecção do almoço,esperando para que um pedaço de algo caísse no chão.
   -E aí, vamos ter um novo bichinho?
   Eu parei para pensar. Miriam também. Meu tio parecia ansioso por nossa resposta. Senti um pouco de dó dele. Devia ser difícil abandonar um bichinho que conviveu com ele há tanto tempo. A tartaruga tinha cinqüenta e seis anos. Pelos meus cálculos uma tartaruga jovem até. Não sabia absolutamente nada sobre tartarugas. Só sabia que comiam laranjas, alface e que às vezes sumiam por meses dentro de seus cascos.
Aceitei. Meu tio sorriu e disse que pela manhã o porteiro de seu prédio traria Mimi para o novo lar. Minha mãe sentou-se ao nosso lado e abraçou o tio. Ele chorou. Não suporto ver pessoas idosas chorarem.
   -Vamos cuidar dela tão bem quanto o senhor e a tia Dora. Pode ficar tranqüilo, tio.- disse minha mãe abraçando ainda mais forte ele.
   E foi assim. No dia seguinte acordei mais cedo e liguei para         Miriam vir até minha casa me ajudar a arrumar a área de serviço aonde a tartaruga iria se instalar. Lili parecia perceber que iria acontecer algo de diferente. Enquanto arrumávamos a área, a cachorrinha o tempo todo tentava chamar nossa atenção. Trazia sua bolinha, trouxe alguns travesseiros em que deitava e, ao notar que suas tentativas estavam sendo frustradas, foi até meu quarto e bagunçou minha cama toda.
   Lili tinha dez anos. Já era uma senhora para os padrões caninos.Porém, mantinha um pique de filhote. Corria pelo jardim do prédio, reverenciava todos os moradores que chegavam. Ou melhor, quase todos. Curiosamente é que ela sabia quem reverenciar. Os moradores,digamos, mais antipáticos e que não demonstravam nenhum sorriso ao ver aquela cadelinha branca e com pescoço marrom, destes Lili nem se aproximava. Ela sabia como desprezá-los. Alguns moradores chegavam até a se ajoelhar para falar com ela. E, como resposta, ela começava a correr pelo jardim de uma ponta a outra, freando e tornando a correr como se tivesse sido ligada em quinhentos e vinte wolts. Para se ter uma idéia, havia um caminho no jardim, uma falha na grama devido aos surtos de alegria de Lili.
   Terminamos de arrumar a área uma hora depois. Retiramos os bancos, alguns baldes e os produtos químicos do chão. Colocamos alguns potinhos com água e deixamos alguns pedaços de laranjas em um canto. Depois fomos para a sala. E alguém tocou o interfone. Era o porteiro. Corri para o interfone a apertei o botãozinho vermelho. Alguns segundos depois eu abri a porta e o porteiro lá estava, com uma sacola de feira nas mãos que parecia pesada.
   -Aqui está. Êta bichano pesado!- resmungou ele com seu sotaque nordestino e me entregando a sacola.
   Com a sacola ele também me entregou um outro saco plástico com algumas frutas. Meu tio havia mandado algumas coisas que ela gostava. Dei a sacola para minha mãe que estava na porta da área. Não sabia como retirar aquele bicho de dentro da sacola. Colegas meus diziam que já haviam sido mordidos por tartarugas e que quando elas pegam, não soltam facilmente.
Minha mãe levou a sacola até a área de serviços e cuidadosamente retirou aquela carapaça de dentro dela. Colocou no chão aquele casco inanimado e, segundos depois, sob o olhar curioso de Lili que são sabia se olhava para minha mãe ou para o “objeto não identificado”, mas mesmo assim balançava o rabo. Segundos depois algo começou a aparecer. Algo verde e vermelho. Foi saindo do casco e virando-se em nossa direção.  Por fim a tartaruga aparecera para nós. Lili começou a latir e girar em torno de seu próprio eixo. Não sabia o que era, mas queria brincar com aquilo.
   A tartaruga virou-se lentamente para nós. Era até que grande. Engraçado é que eu quase não a via na casa de minha tia. Sempre estava debaixo de algum móvel, por isso eu não sabia nem ao menos como ela era chegando a nem lembrar que existia. Mas ali estava aquele bicho estranho me encarando com aquele pescoço vermelho, estranho.
   Miriam se ajoelhou e passou o dedo indicador com aquele esmalte preto horrível no que seria a testa do bicho. Imediatamente a cabeça se retraiu para dentro. Eu não sabia como interagir com aquele bicho. Lili continuava latindo. Foi então que me toquei. Meu tio não queria levar a tartaruga para Brasília por que lá havia cães, mas até onde fui informado, Lili também era um cão.
   -Mãe, o tio esqueceu que a Lili também é um cachorro?-perguntei enquanto olhava para Miriam tentando fazer contato com o novo morador da nossa casa.
   Minha mãe sorriu e bateu em mim com o pano de prato.
   -Não é isso, Higor. Mas a Lili é mansinha. Ela nunca avançou em ninguém. Essa cachorra vai adotar essa tartaruga como adotou a nossa antiga cachorra,a Gigi.
   Provavelmente você pensou: Lili?Mimi?Gigi?Cadê a criatividade?. Pois é, na minha família os bichos eram batizados com esses nomes fáceis e pequenos. Eu até brincava que nosso próximo animal se chamaria Xixi. Piada idiota.
   Mas minha mãe estava certa. Lili adotara nossa antiga cadela que já tinha dezessete anos. Encontramos Lili no jardim do prédio, abandonada ainda bebê dentro de um saco plástico. Minha mãe pegou-a, levou para casa e tivemos a intenção de cuidar dela por um tempo e depois doar para SUIPA. E quem disse que conseguimos? Logo adotamos a vira-latinha mais linda que eu já tinha visto. E olha, essa cachorra já passou por diversas situações de risco a sua saúde. Logo que chegou contraiu uma virose canina que quase a matou. Melhorou.
     Depois, anos mais tarde, no natal, ela comeu comida misturada com chumbinho que o zelador espalhara pelo prédio para matar os ratos do porão. Lili ficou realmente muito mal. Vomitava e tinha acessos de falta de ar. Achei que perderia minha Bulú ( como eu a chamo as vezes e que não tem nenhum significado no dicionário) de vez. Ela ficou internada e o médico disse que tudo dependeria do organismo dela. E que, por ser uma senhora, o riscos de morte eram grandes. Dois dias depois, a menina teve alta. Por um tempo ficou com seqüelas, andava com o pescoço duro e torto. Algo como um torcicolo. E não latia. Pensei que ali era ficaria torta pra sempre e que não brincaria mais.
   Um belo dia, eu estava arrumando meu quarto e encontrei uma bolinha vermelha atrás do guarda-roupa. Joguei para trás sem olhar, e, de repente, senti algo gelado em meu pé. Olhei e fiquei surpreso ao ver Lili com a bolinha entra as patas e o rabo balançando esperando que eu lhe jogasse a bolinha de novo.eu nunca fiquei tão aliviado.
   Lili se tornou minha paixão. Carinhosa como nunca vira. Um animal de ouro. Deixava que a cachorra mais velha comesse a própria ração e ainda a dela, sem rosnar, sem esconder o pratinho. Era apaixonante observar como as duas se davam bem. Às vezes a mais nova ficava girando na frente da velha tentando a chamar para brincar também. Mas em vão, pois Gigi estava cega.
   Voltando a tartaruga.
   Miriam pegou a tartaruga e a virou. Era possível notar a cicatriz qual meu tio se referira. Tinha a forma de lua minguante e era profunda. Colocou o animal novamente no chão. Lili se aproximou e cheirou o pescoço de Mimi. Ela se retraiu, mas voltou logo a seguir. Observei aquela cena com curiosidade. O que se passava na cabeça de Lili. Deveria estar confusa de estar diante de um animal tão feio e estranho. Não conhecia tartarugas. Só conhecia gatos e outros cachorros. Além de um rápido contato com um bode no veterinário, enquanto esteve tomando soro na época da virose. Será que avançaria na pobre tartaruga?
   E o que a tartaruga pensava? Viveu na mesma casa durante cinqüenta e poucos anos e de repente, cai em uma casa diferente, com pessoas diferentes. Será que estava triste? Tartarugas têm memórias? Nunca li nada sobre esse tipo de animal.
Minha mãe jogou um pedaço de laranja perto da cabeça dela. Sua boca se abriu de uma forma espantosa. Era grande julgando pelo tamanho de sua cabeça. Se ela tinha lerdeza em se movimentar, a mesma lerdeza não se aplicava ao seu modo de comer.
   -Ela adora laranja. Come alface às vezes. O problema é depois.
   -Como assim, tia?-perguntou Miriam enquanto acariciava a cabeça de Lili.
   -Esse bicho caga muito, filha. Seu tio disse que ela toda hora faz xixi e cocô. Parece que o metabolismo dela é intenso.
    Eu sorri. Preguei meus olhos no bicho e reparei que Lili fazia o mesmo. Ela olhava e inclinava a cabeça para os lados, como se tentasse entende aquele ser. Estava muito bonitinha fazendo aquilo. Não agüentei e a abracei. Ela se esquivou e se aproximou da tartaruga. Cheirou-a. e lambeu de leve seu casco. A tartaruga fez um barulho. Parecia algo como um latido, só que menos perceptível. Minha mãe também ouviu. Lili a lambeu de novo, e ela fizera o barulho estranho novamente.
   -Filho, acho que elas estão se conhecendo melhor.-disse minha mãe sorrindo.
   -Devem estar colocando as fofocas em dia.-completou Miriam se levantado do chão e indo até o banheiro para lavar as mãos.
   Os dias seguintes foram de conhecimento.
   A tartaruga tinha uma rotina estranha. As vezes ficava o dia inteiro, pra não dizer dias, dentro de seu casco ou debaixo do banco na área de serviço. Lili apenas a observava. Perdera seu espaço. As vezes a cadelinha sentava-se e pegava sol. Não pegaria mais sol ali. Uma madeira foi colocada na porta da área impedindo que a tartaruga atravessasse. Notando isso, a cachorrinha ficava olhando para o bicho. Balançava o rabo sempre que aluem se aproximava e, se alguém chegasse perto de Mimi, e ela reparasse que poderia machucá-la, Lili rosnava e ficava de guarda próxima a porta.
   A amizade das duas, ou seja lá o que fosse aquilo era lindo. Quando eu soltava a tartaruga no jardim do prédio para acostumá-la com a natureza, lili ficava de guarda. Ia dar suas corridas pelo jardim e, aos isso ia cheirar sua companheira para saber se estava tudo bem. Já não dormia mais comigo. Antigamente, ela deitava nas minhas pernas e adormecia. Pela manhã, pedia para entrar debaixo dos lençóis. Com a chegada de Mimi, ela parou de dormir comigo para dormir na porta da área.
   Um fato curioso aconteceu na noite de carnaval. A cachorrinha morria de medo de barulhos. Sejam trovões, bombinhas ou até mesmo tiros vindos de uma favela próxima a minha casa, ela começava a tremer. Era incontrolável. Parecia um ataque epilético. Era carnaval e a Estação Primeira de Mangueira encerrava seu desfile. Ouvimos um barulho na área e corremos para ver o que havia acontecido. Ao acendermos as luzes, vimos um rato encarando Lili e Mimi. Lili estava na frente de sua amiga, como se a defendesse do roedor. Começou a latir. O rato se assustou e quando se virou, pisei na cabeça dele. Foi nojento! Miriam vomitou ali mesmo e eu sorri, apesar do asco.
   Naquela noite, deixamos as duas dormirem juntas. A cadela dormiu com sua cabeça sobre o casco da tartaruga. Era lindo. Uma amizade sem interesses e de dois animais de natureza completamente diferentes. A tartaruga, no seu cantinho solitário, sentia-se segura, provavelmente com seu cão de guarda de prontidão. E Lili parecia se orgulhar de estar fazendo um bom trabalho. Com o tempo, ela voltou a dormir comigo. Mas sempre no meio da madrugada ver se estava tudo bem. Bebia água, e lambia a sua amiga como se desejasse boa noite.
   Três meses depois da chegada de Mimi. Meu tio morreu, enfartou sozinho na casa do filho enquanto assistia ao vídeo de casamento de minha mãe e meu falecido pai. Nesse dia, a tartaruga ficou estranha. Ficou mais elétrica que normal. Queria andar pela casa como se procurasse algo. Lili a seguia o encalço. No fundo minha mãe e eu achamos que ela sentira a morte dele. Vivera por anos com o tio e deve ter sentido muito ele deixar o plano terreno.
    Provavelmente também sentira a morte de minha tia-avó. Mas logo passou. Ela tinha Lili, Lili tinha a ela. E nós tínhamos as duas. Era realmente confortante saber que tínhamos uma dupla representante de amizade genuína entre os bichos. Como eu já disse, eram seres completamente diferentes. Seres de modo de vida completamente opostos. Contudo seres com sentimentos.
     A principio achei estranha a idéia de ter uma tartaruga. Como se conquista uma tartaruga? Como sabemos se ela está gostando. Se estava com fome. Se estava feliz em nos ver? Não via propósito em se ter uma tartaruga. Tartarugas não brincam,  tartarugas não balançam o rabo quando estão felizes. Assim como peixes e passarinhos, elas não interagiam. Pássaros são para serem livres, são bonitos, seus cantos acalmam, mas para que tê-los em casa? Peixes, idem. São lindos, deixam a casa mais “clean”, mas não interagem. Nem gostam que batamos no vidro do aquário. Gatos e cachorro sim. Apesar de que gatos são animais falsos a meu ver. Dê comida a eles e eles te amam. Pare de alimentá-los e eles te trocam por vizinhos mais bondosos. Cachorros são os animais mais nobres do mundo. Te amam, te idolatram. Não é questão de querermos animais submissos, mas sim animais fiéis. Lili é fiel até hoje. Ainda me acorda com lambidas no rosto. Ainda late quando falamos que há um gato no jardim. Seu desespero para correr atrás deles é hilário.
     Lili é tão amada que até os gatinhos de rua que invadem o prédio se tornaram seus amigos. Às seis da manhã eles estão na porta do apartamento a esperando para ir até a rua com ela. Eles a seguem, brincam com ela segurando a coleira, ela adora. Às vezes se estressa e late para eles, mas em momento algum com raiva. Só para poder respirar.
     A tartaruga continua lá parada. Às vezes se mexendo. Às vezes até dando a impressão de entender tudo que é dito ao redor. Seu pescoço se estica além do normal quando dizemos seu nome. Ela olha para a fonte da voz e faz aquele barulhinho que lembra muito o tal latido. Duas senhoras amigas.
   Como podem dizer que esses bichos não pensam? O fato de uma tartaruga e uma cachorra se tornarem companheiras não quer dizer que há algum sinal de afeto ou inteligência? As duas não brigam, não se estranham e as vezes parecem conversar como duas senhoras de idade. Falando sobre a vida, sobre dores da velhice. As duas se adotaram. E nós cada dia mais nos apaixonávamos por aquela dupla singular.
   Será que não pensava mesmo? É mais provável que elas pensam do que dos humanos. Nós brigamos com nossos irmãos, familiares. Nós matamos nossos próximos e os outros. Nosso mundo é tomado pela violência. E ainda assim somos racionais.
   Adoro os animais. Não pude seguir minha vontade de ser veterinário pois não seria capaz de vê-los sofrer. Lili e Mimi me provaram que é possível as diferenças darem certo. Até hoje dormem juntas. Conversam. E aquilo impressiona. Breve Lili pode nos deixar. Já está idosa. Não sei como vou reagir ao perder minha “Bulú”, acho que vou ficar inconsolável. Mas são as leias da natureza, eles têm que viver menos que nós. Pelo menos os cães. Acho que foi feito assim para notarmos o quanto eles são especiais.
   Sabe aquele ditado: “Quanto mais conheço os homens, mas gosto do meu cachorro”? Pois é. Essas duas me fizeram ver sentido nessa frase. A amizade entre uma cachorra e a tartaruga.
 


 

Fael Velloso
Enviado por Fael Velloso em 24/05/2009
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T1612143
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