O instrumento dos imortais
Por eras, ela faz parte do nosso cotidiano. De Heródoto a Carlos Drummond, ela continua fazendo parte da vida.
Utilizando a tinta, varia das mais simples a mais sofisticadas. Através dos signos linguisticos, a história é escrita e por uma pessoa é contada.
Na Idade Média, apenas o Clero a utilizava e foi com Ladislao Biro que ela foi aperfeiçoada. Do bico de pena ao tubo de plástico, ofício dos mentirosos, dos sábios e dos magnatas.
Em contos, artigos e relatos de amor ela é o companheiro fiel do poeta e do escritor. Através dela as bravatas e as músicas, um dia são criadas, ouvidas e cantadas.
Para muitos, um reles objeto, para poucos um estilo de vida, para outros uma setença de morte. Ela é apenas um detalhe quando eu desenho, crio, recrio e o meu nome assino embaixo.