A Dinastia Chinesa
Conhecem aqueles cães pequenitos, com muito pêlo, de focinho achatado como se tivessem levado um murro nas ventas, e de ladrar um bocado irritante? São os Pequineses. A minha família tem um membro dessa raça há decadas. Costumo chamar ao indivíduo o meu irmão cão, visto serem sempre tratados como se fossem o terceiro filho dos meus pais. E claro que tenho por eles um amor fraternal.
Esta raça tem uma história curiosa. Sabe-se que é proveniente do sudeste asiático embora as suas verdadeiras origens estejam envolvidas num certo mistério. É muito antiga. Ora os cães foram domesticados pelo Homem há cerca de quinze mil anos. Por isso podemos ter uma ideia da antiguidade de uma raça que parece ter acompanhado o seu melhor amigo desde sempre.
Na China, onde foram durante muitos séculos utilizados como cães auxiliares de guerra, existe uma lenda que explica o seu aspecto peculiar. Dizem que é o fruto de uma paixão tórrida entre um leão e uma macaca pequena com a benção do deus Hai-ho. Por isso herdou o orgulho, a valentia e a expressão nobre do rei da selva e a graça e a ternura duma macaquinha.
Quando as tropas franco-inglesas destruiram o Palácio de Verão e tomaram Pequim em 1861, alguns oficiais ingleses devem ter achado piada aos bichos e levaram alguns exemplares para casa. A rainha Vitória ficou com um. E assim se foram tornando populares acompanhando a expansão do Império inglês.
Eu sempre gostei de cães. Desde que nasci. Mas era uma característica inexplicável pela hereditariedade pois ninguém na minha família mais próxima parecia partilhar deste meu sentir. A sorte foi ter uma tia-avó cujo marido era doido por cães. Por isso ao fim de semana lá estava eu, no Ribatejo rodeada deles por todo o lado. Durante anos pedia um à minha mãe. Ela tinha verdadeira repulsa pelos canideos. O meu caso parecia insoluvel. Até que um dia uma prima resolveu oferecer uma prenda em troca das explicações dadas ao filho meio burrinho. A minha mãe, por delicadeza, aceitou o “ tesouro” que era nem mais nem menos que um cão de raça pura, pequinês, filho da cadela da minha parente que se chamava Joana ( a cadela, não a senhora).
Foi um escândalo. Quando o meu pai chegou a casa e viu o cestinho de verga com uma bola de pêlo enrolada a dormir lá dentro quase que a casa vinha abaixo. “ Porque não podia ser, porque a casa era pequena, porque sei lá bem eu mas não quero, porque não e porque não”. Eu já tinha dezasseis anos e o meu irmão onze. Foi uma guerra de nervos.
Não me lembro nem como nem porquê mas o cão lá ficou. Não estava ainda desmamado. Nos primeiros três dias dormiu comigo e tentava mamar-me no braço. Desde essa altura que ganhou esse vício. Nunca deixou de “mamar” nos braços das pessoas mesmo por cima da roupa, como manifestação de afecto. Passou a ser a maneira dele nos cumprimentar se não nos via após alguns dias. “Mamar” para ele era vital.
Eu e o meu irmão estivemos um dia em conversações para o baptizar. Foi dificil mas lá decidimos chamar-lhe BUBA. Punha-se no entanto um problema. Buba era uma espécie de alcunha que o meu pai havia posto a um amigo dele do Sardoal de quem nós gostavamos muito. Como conviviamos muito era obvio que ele iria dar conta da coincidência e podia não gostar de ter de partilhar o seu “nome” com o nosso cão. Telefonamo-lhes e colocamo-lhes a questão. Ele ficou muito contente, disse que seria uma honra. De facto os dois BUBAS sempre se deram lindamente.
O BUBA foi sempre um cão muito especial. De uma inteligência quase anormal. Escolheu como seu grande amor a minha mãe. Embora adorasse toda a famíla era ela a sua deusa adorada. E para meu espanto aquele amor que poderia ter sido impossível tornou-se plenamente correspondido. O BUBA era o rei da casa. O meu pai que nunca se havia mostrado grandes manifestações de afecto em público, derretia-se em mimos com o seu cahorro. Passava horas a falar com ele, num chorrilho de carinhos e palavras inventadas que o faziam virar-se de barriga para cima todo deliciado. Por vezes, um cão desperta o melhor que existe num ser humano.
A minha mãe aplicou nele as suas técnicas de ensino talvez por instinto ou defeito profissional. Ensinou-lhe a dizer que sim com a cabeça de modo que ele respondia a perguntas. E reconhecia muito vocabulário. Era uma autêntica estrela de circo. Maravilhava toda a gente com as suas habilidades “linguísticas”. Acompanhava a minha mãe para todo o lado. Ia ao café, ao cabeleireiro, á mercearia, ao talho, sempre ao lado da sua querida “doninha”, que era aliás a sua palavra preferida.
No entanto era agressivo para estranhos. Quando alguém desconhecido lhe tentava tocar, o que acontecia com certa frequência porque ele tinha um pêlo lindo que convidava à festinha, vinha ao de cima a sua apetência para o combate, e tentava morder. Houve alguns incidentes.
Um dia mordeu-me sériamente numa mão. Como entendia perfeitamente o português, captara uma conversa entre mim e a minha mãe na qual eu afirmava que ele cheirava mal e que teria de lhe dar um banho. Quando tentava pegar nele, não sei se ofendido pelo meu insulto ou apenas porque de facto odiava o banho ele virou-se e ficou-me os dentes na base do polegar. Logo se arrependeu. Mas era tarde. Levou um enxerto de tareia mais junta que a areia! E de cada vez que o episódio era contado a um membro da família o castigo repetia-se. Assim o BUBA nesse dia apanhou de mim, da minha mãe, da minha avó, do meu avô, do meu irmão e do meu pai. Percebeu muito bem a lição. Eu não lhe falei durante três dias e ele pediu perdão insistentemente durante o martírio. Tentava lamber-me as mãos, não me largava. Fizemos as pazes e ficamos amigos para sempre.
O BUBA viveu quinze felizes anos. Morreu porque cumprira o seu destino. Deixou tantas saudades que a pedido da minha mãe fomos procurar outro da mesma raça.
E assim chegou o ULISSES. A este foi o meu irmão que lhe deu o nome. Era muito meigo e inofensivo para toda a gente. Não era tão bonito quanto o BUBA, tinha os dentes inferiores de fora, o que é comum nestes cães, e o pêlo mais claro, não era tão frondoso.
Para desgosto da minha mãe, o eleito do seu coração foi o meu pai. Era um amor louco. Quando o seu dono se ausentava ele ficava encostado à porta da rua e nada nem ninguém o demovia de sair até que este regressasse. O meu pai encheu-se de orgulho. Este era o seu menino!
Por ironia do destino, o caso do ULISSES vem provar o que nós os humanos bem sabemos: por vezes o amor mata.
Tinham ido para a quinta em Castelo Branco. Era Sábado e eu tinha ficado a trabalhar. Recebi um telefonema do meu pai muito aflito. “ Eu não o vi. Disse-lhe que ficasse. Não me obedeceu e veio atrás de mim. Passei-lhe com a roda por cima. Ele parece bem. Está deitado”
“ Vai já a Castelo Branco ao veterinário para ele o avaliar. Depois logo se vê se tens de vir para baixo imediatamente com ele ou se vou eu ter aí.”
Passou meia hora e novo telefonema: “ o teu colega já o viu e está tudo bem”
Fiquei mais descançada.
Passaram duas horas e toca novamente o telefone: “ Ele acabou de morrer nos meus braços!”
Fui para Castelo Branco. O meu pai parecia calmo. Pairavam núvens negras dentro daquela casa. No dia seguinte o meu pai teve um ataque de choro ao pequeno-almoço como eu nunca vira. Depois do almoço ouviu-se um grito e o meu pai saiu do quarto a tremer e a suar que metia medo. Tinha quarenta e um graus de febre e batia os dentes com frio. Viemos a toda a velocidade para Lisboa. O médico foi chamado a casa. No dia seguinte entrou no Hospital. Era uma infecção grave despoletada pelo stress. No entanto os médicos não conseguiam descobrir onde estava o foco primário. Os antibióticos não estavam a fazer efeito e a cultura de sangue levava tempo a revelar resultados. Por fim foi visto pelo ortopedista e afinal a dor no ombro que parecia um mau jeito consequente da viagem era uma coleção de pús na articulação que lhe punha em perigo o braço e a vida. Entrou na cirurgia. Correu bem mas permaneceu nos cuidados intensivos durante mais quinze dias. O prognóstico foi dado como reservado.
Felizmente a recuperação foi total ao contrário do que os médicos previam. E o braço recuperou totalmente.
O que continuava era a falta do elemento chinês. Então veio o KASKAS. Fui escolhe-lo ao Cacém e o meu pai inventou o estranho nome.
O KASKAS não tem preferidos. Adora igualmente todos. Ao contrário dos seus antecesores não é tão mariquinhas e prefere dormir no quintal. É lindissimo, muito parecido com o BUBA. Mas não é tão inteligente. Tem a vantagem de ser muito tolerante com as crianças e já permite que o meu bébé lhe puxe o rabo e as orelhas, coisa que seria impensavel com o BUBA.
O KASKAS já tem 4 anos. Já foi atropelado à porta de casa e ficou com a bacia toda feita e pedaços. Fui a Águeda operá-lo na clínica de um colega que considero o melhor ortopedista do país. Hoje está recuperado e corre que nem um louco. É um cão feliz.
A nossa familia não dispensa a Dinastia Chinesa.
Conhecem aqueles cães pequenitos, com muito pêlo, de focinho achatado como se tivessem levado um murro nas ventas, e de ladrar um bocado irritante? São os Pequineses. A minha família tem um membro dessa raça há decadas. Costumo chamar ao indivíduo o meu irmão cão, visto serem sempre tratados como se fossem o terceiro filho dos meus pais. E claro que tenho por eles um amor fraternal.
Esta raça tem uma história curiosa. Sabe-se que é proveniente do sudeste asiático embora as suas verdadeiras origens estejam envolvidas num certo mistério. É muito antiga. Ora os cães foram domesticados pelo Homem há cerca de quinze mil anos. Por isso podemos ter uma ideia da antiguidade de uma raça que parece ter acompanhado o seu melhor amigo desde sempre.
Na China, onde foram durante muitos séculos utilizados como cães auxiliares de guerra, existe uma lenda que explica o seu aspecto peculiar. Dizem que é o fruto de uma paixão tórrida entre um leão e uma macaca pequena com a benção do deus Hai-ho. Por isso herdou o orgulho, a valentia e a expressão nobre do rei da selva e a graça e a ternura duma macaquinha.
Quando as tropas franco-inglesas destruiram o Palácio de Verão e tomaram Pequim em 1861, alguns oficiais ingleses devem ter achado piada aos bichos e levaram alguns exemplares para casa. A rainha Vitória ficou com um. E assim se foram tornando populares acompanhando a expansão do Império inglês.
Eu sempre gostei de cães. Desde que nasci. Mas era uma característica inexplicável pela hereditariedade pois ninguém na minha família mais próxima parecia partilhar deste meu sentir. A sorte foi ter uma tia-avó cujo marido era doido por cães. Por isso ao fim de semana lá estava eu, no Ribatejo rodeada deles por todo o lado. Durante anos pedia um à minha mãe. Ela tinha verdadeira repulsa pelos canideos. O meu caso parecia insoluvel. Até que um dia uma prima resolveu oferecer uma prenda em troca das explicações dadas ao filho meio burrinho. A minha mãe, por delicadeza, aceitou o “ tesouro” que era nem mais nem menos que um cão de raça pura, pequinês, filho da cadela da minha parente que se chamava Joana ( a cadela, não a senhora).
Foi um escândalo. Quando o meu pai chegou a casa e viu o cestinho de verga com uma bola de pêlo enrolada a dormir lá dentro quase que a casa vinha abaixo. “ Porque não podia ser, porque a casa era pequena, porque sei lá bem eu mas não quero, porque não e porque não”. Eu já tinha dezasseis anos e o meu irmão onze. Foi uma guerra de nervos.
Não me lembro nem como nem porquê mas o cão lá ficou. Não estava ainda desmamado. Nos primeiros três dias dormiu comigo e tentava mamar-me no braço. Desde essa altura que ganhou esse vício. Nunca deixou de “mamar” nos braços das pessoas mesmo por cima da roupa, como manifestação de afecto. Passou a ser a maneira dele nos cumprimentar se não nos via após alguns dias. “Mamar” para ele era vital.
Eu e o meu irmão estivemos um dia em conversações para o baptizar. Foi dificil mas lá decidimos chamar-lhe BUBA. Punha-se no entanto um problema. Buba era uma espécie de alcunha que o meu pai havia posto a um amigo dele do Sardoal de quem nós gostavamos muito. Como conviviamos muito era obvio que ele iria dar conta da coincidência e podia não gostar de ter de partilhar o seu “nome” com o nosso cão. Telefonamo-lhes e colocamo-lhes a questão. Ele ficou muito contente, disse que seria uma honra. De facto os dois BUBAS sempre se deram lindamente.
O BUBA foi sempre um cão muito especial. De uma inteligência quase anormal. Escolheu como seu grande amor a minha mãe. Embora adorasse toda a famíla era ela a sua deusa adorada. E para meu espanto aquele amor que poderia ter sido impossível tornou-se plenamente correspondido. O BUBA era o rei da casa. O meu pai que nunca se havia mostrado grandes manifestações de afecto em público, derretia-se em mimos com o seu cahorro. Passava horas a falar com ele, num chorrilho de carinhos e palavras inventadas que o faziam virar-se de barriga para cima todo deliciado. Por vezes, um cão desperta o melhor que existe num ser humano.
A minha mãe aplicou nele as suas técnicas de ensino talvez por instinto ou defeito profissional. Ensinou-lhe a dizer que sim com a cabeça de modo que ele respondia a perguntas. E reconhecia muito vocabulário. Era uma autêntica estrela de circo. Maravilhava toda a gente com as suas habilidades “linguísticas”. Acompanhava a minha mãe para todo o lado. Ia ao café, ao cabeleireiro, á mercearia, ao talho, sempre ao lado da sua querida “doninha”, que era aliás a sua palavra preferida.
No entanto era agressivo para estranhos. Quando alguém desconhecido lhe tentava tocar, o que acontecia com certa frequência porque ele tinha um pêlo lindo que convidava à festinha, vinha ao de cima a sua apetência para o combate, e tentava morder. Houve alguns incidentes.
Um dia mordeu-me sériamente numa mão. Como entendia perfeitamente o português, captara uma conversa entre mim e a minha mãe na qual eu afirmava que ele cheirava mal e que teria de lhe dar um banho. Quando tentava pegar nele, não sei se ofendido pelo meu insulto ou apenas porque de facto odiava o banho ele virou-se e ficou-me os dentes na base do polegar. Logo se arrependeu. Mas era tarde. Levou um enxerto de tareia mais junta que a areia! E de cada vez que o episódio era contado a um membro da família o castigo repetia-se. Assim o BUBA nesse dia apanhou de mim, da minha mãe, da minha avó, do meu avô, do meu irmão e do meu pai. Percebeu muito bem a lição. Eu não lhe falei durante três dias e ele pediu perdão insistentemente durante o martírio. Tentava lamber-me as mãos, não me largava. Fizemos as pazes e ficamos amigos para sempre.
O BUBA viveu quinze felizes anos. Morreu porque cumprira o seu destino. Deixou tantas saudades que a pedido da minha mãe fomos procurar outro da mesma raça.
E assim chegou o ULISSES. A este foi o meu irmão que lhe deu o nome. Era muito meigo e inofensivo para toda a gente. Não era tão bonito quanto o BUBA, tinha os dentes inferiores de fora, o que é comum nestes cães, e o pêlo mais claro, não era tão frondoso.
Para desgosto da minha mãe, o eleito do seu coração foi o meu pai. Era um amor louco. Quando o seu dono se ausentava ele ficava encostado à porta da rua e nada nem ninguém o demovia de sair até que este regressasse. O meu pai encheu-se de orgulho. Este era o seu menino!
Por ironia do destino, o caso do ULISSES vem provar o que nós os humanos bem sabemos: por vezes o amor mata.
Tinham ido para a quinta em Castelo Branco. Era Sábado e eu tinha ficado a trabalhar. Recebi um telefonema do meu pai muito aflito. “ Eu não o vi. Disse-lhe que ficasse. Não me obedeceu e veio atrás de mim. Passei-lhe com a roda por cima. Ele parece bem. Está deitado”
“ Vai já a Castelo Branco ao veterinário para ele o avaliar. Depois logo se vê se tens de vir para baixo imediatamente com ele ou se vou eu ter aí.”
Passou meia hora e novo telefonema: “ o teu colega já o viu e está tudo bem”
Fiquei mais descançada.
Passaram duas horas e toca novamente o telefone: “ Ele acabou de morrer nos meus braços!”
Fui para Castelo Branco. O meu pai parecia calmo. Pairavam núvens negras dentro daquela casa. No dia seguinte o meu pai teve um ataque de choro ao pequeno-almoço como eu nunca vira. Depois do almoço ouviu-se um grito e o meu pai saiu do quarto a tremer e a suar que metia medo. Tinha quarenta e um graus de febre e batia os dentes com frio. Viemos a toda a velocidade para Lisboa. O médico foi chamado a casa. No dia seguinte entrou no Hospital. Era uma infecção grave despoletada pelo stress. No entanto os médicos não conseguiam descobrir onde estava o foco primário. Os antibióticos não estavam a fazer efeito e a cultura de sangue levava tempo a revelar resultados. Por fim foi visto pelo ortopedista e afinal a dor no ombro que parecia um mau jeito consequente da viagem era uma coleção de pús na articulação que lhe punha em perigo o braço e a vida. Entrou na cirurgia. Correu bem mas permaneceu nos cuidados intensivos durante mais quinze dias. O prognóstico foi dado como reservado.
Felizmente a recuperação foi total ao contrário do que os médicos previam. E o braço recuperou totalmente.
O que continuava era a falta do elemento chinês. Então veio o KASKAS. Fui escolhe-lo ao Cacém e o meu pai inventou o estranho nome.
O KASKAS não tem preferidos. Adora igualmente todos. Ao contrário dos seus antecesores não é tão mariquinhas e prefere dormir no quintal. É lindissimo, muito parecido com o BUBA. Mas não é tão inteligente. Tem a vantagem de ser muito tolerante com as crianças e já permite que o meu bébé lhe puxe o rabo e as orelhas, coisa que seria impensavel com o BUBA.
O KASKAS já tem 4 anos. Já foi atropelado à porta de casa e ficou com a bacia toda feita e pedaços. Fui a Águeda operá-lo na clínica de um colega que considero o melhor ortopedista do país. Hoje está recuperado e corre que nem um louco. É um cão feliz.
A nossa familia não dispensa a Dinastia Chinesa.