É ASSIM, O QUE EU POSSO FAZER

Até hoje não sei se estou, ou sou triste - congênito sabe como é?

Minha mãe dizia que quando pequeno eu preferia brincar sozinho a companhia de outras crianças, característica de personalidade talvez.

Ao mesmo tempo estar só para mim é uma necessidade e não solidão.

Solidão é sofrer só, se sentir só, eu tenho meus amigos, parentes queridos e presentes, e graças a Deus sempre amei muito as mulheres, e como todos os homens normais, sofri, chorei, sorri e desfrutei de muito prazer.

A tristeza, tenho que ser honesto e reconhecer sempre fez parte do meu cotidiano, posso estar amando, tudo correndo bem, mas ela sempre esta lá em algum canto do meu eu, incrustada, e pior camuflada, onde a qualquer momento reaparece forte e sem motivo.

Às vezes estimulada por uma canção, ouvir a voz lacerante de Edith Piaf, por exemplo, bate direto no meu coração.

Não há remédio meu amor que de jeito nessa tristeza, escrever é a unica rota de fuga para aliviá-la.

O meu grande desabafo.

Duda Menfer
Enviado por Duda Menfer em 01/01/2009
Reeditado em 24/11/2012
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