MUDANÇA DE ATITUDE
Era uma vez um gato e um rato que se diziam inimigos aos extremos. Eles eram, motivados por algumas circunstâncias, há já bastante tempo, assíduos moradores das dependências habitacionais de um casal de humanos que os tratava com uma hostilidade animal fora do normal.
A vida nômade que cada um daqueles animais indefesos levava não era a vida ideal que eles queriam para a realização dos seus planos futuros, que era encontrar um lugar tranqüilo para ali viverem em paz por muito tempo.
Eles perceberam, ao longo dessa convivência malquista entre gatos e ratos, que se permanecessem inimigos, ocupando evidentemente o mesmo território, fatalmente sobreviveriam aos constantes ataques dos cães que eram comandados por aqueles humanos que mandavam e desmandavam em todos os animais que tentavam viver por ali.
- Agiriam de forma racional e através de um pacto tentariam ser bons amigos - imaginaram. E depois de muito “raciocinarem” a respeito dessa futura situação, onde eles teriam de encontrar alguma maneira inteligente de encarar o dia-a-dia de uma vida animal pacífica, decidiram, finalmente, que deveriam mudar de atitude.
De acordo com o pacto feito entre eles, daquele dia em diante não seria necessário o animal menor, ali popularmente cognominado de “ratinho”, viver assustado e correndo à toa para não ser apanhado pelo maior, conhecido por todos pela alcunha de “bichano”, ainda que em alguns casos essa atitude se relacionasse a uma eventual necessidade de sobrevivência deste último.
Os filhotes do animal menor se tornariam amigos dos filhotes do maior e passariam a agir conjuntamente, principalmente em situações de perigo iminente que pudessem comprometer a integridade física de qualquer um dos membros daquelas famílias.
Sabe-se que um pacto bem feito deverá ser bem cumprido e com esse não foi diferente. Durante muitos anos esses dois animais e seus familiares viveram em perfeita harmonia, ocupando o mesmo território, numa paz que fazia gosto ver e tudo deixava transparecer que eles continuariam bem tranqüilos ainda por muito tempo.
Já algum tempo havia transcorrido em clima de muita paz e quando tudo parecia ter mudado radicalmente na vida rotineira daqueles felizes animais, eis que surge um grande imprevisto:
Ninguém sabe de onde e nem como, apareceu um cão bravo que por se sentir o mais fiel de todos os animais domesticados pelos humanos (geralmente em troca de um pouco de carinho e de um prato de comida), resolveu acabar com aquela paz aparente existente entre aqueles dois amigos pactuados há já algum tempo. E sem mudar de atitude.
Moral da história: Por mais que se tente manter a paz entre seres de comportamentos díspares, ainda que ela seja aparente, a qualquer momento poderá lhe ocorrer um contratempo, trocando esse ambiente de calmarias por outro menos amistoso.
Era uma vez um gato e um rato que se diziam inimigos aos extremos. Eles eram, motivados por algumas circunstâncias, há já bastante tempo, assíduos moradores das dependências habitacionais de um casal de humanos que os tratava com uma hostilidade animal fora do normal.
A vida nômade que cada um daqueles animais indefesos levava não era a vida ideal que eles queriam para a realização dos seus planos futuros, que era encontrar um lugar tranqüilo para ali viverem em paz por muito tempo.
Eles perceberam, ao longo dessa convivência malquista entre gatos e ratos, que se permanecessem inimigos, ocupando evidentemente o mesmo território, fatalmente sobreviveriam aos constantes ataques dos cães que eram comandados por aqueles humanos que mandavam e desmandavam em todos os animais que tentavam viver por ali.
- Agiriam de forma racional e através de um pacto tentariam ser bons amigos - imaginaram. E depois de muito “raciocinarem” a respeito dessa futura situação, onde eles teriam de encontrar alguma maneira inteligente de encarar o dia-a-dia de uma vida animal pacífica, decidiram, finalmente, que deveriam mudar de atitude.
De acordo com o pacto feito entre eles, daquele dia em diante não seria necessário o animal menor, ali popularmente cognominado de “ratinho”, viver assustado e correndo à toa para não ser apanhado pelo maior, conhecido por todos pela alcunha de “bichano”, ainda que em alguns casos essa atitude se relacionasse a uma eventual necessidade de sobrevivência deste último.
Os filhotes do animal menor se tornariam amigos dos filhotes do maior e passariam a agir conjuntamente, principalmente em situações de perigo iminente que pudessem comprometer a integridade física de qualquer um dos membros daquelas famílias.
Sabe-se que um pacto bem feito deverá ser bem cumprido e com esse não foi diferente. Durante muitos anos esses dois animais e seus familiares viveram em perfeita harmonia, ocupando o mesmo território, numa paz que fazia gosto ver e tudo deixava transparecer que eles continuariam bem tranqüilos ainda por muito tempo.
Já algum tempo havia transcorrido em clima de muita paz e quando tudo parecia ter mudado radicalmente na vida rotineira daqueles felizes animais, eis que surge um grande imprevisto:
Ninguém sabe de onde e nem como, apareceu um cão bravo que por se sentir o mais fiel de todos os animais domesticados pelos humanos (geralmente em troca de um pouco de carinho e de um prato de comida), resolveu acabar com aquela paz aparente existente entre aqueles dois amigos pactuados há já algum tempo. E sem mudar de atitude.
Moral da história: Por mais que se tente manter a paz entre seres de comportamentos díspares, ainda que ela seja aparente, a qualquer momento poderá lhe ocorrer um contratempo, trocando esse ambiente de calmarias por outro menos amistoso.