UM AMOR DIFERENTE / I I

ATENÇÃO:SE DENTRO DE VOCÊ EXISTE ALGUM PRECONCEITO, NÃO LEIA

Rangel saiu da sala e se dirigiu até um quiosque e pediu uma água, estava morrendo de sede, sentou-se em uma mesa e olhou para o relógio, com uma sensação estranha e pensando no Mauro, onde esta aquele maluco pensava ele? Onde será que se meteu?

Olhava para os lados e nem sinal do amigo, estava tocando uma música que ele gostava, isto animou mais aquela tarde, acompanhando a melodia da música ele batia baixinho com os dedos sobre a mesa, a tarde já estava diferente, algo estava estranho.

Rangel tentou mais uma vez ligar no celular do Mauro, nada dele atender, então resolveu deixar um recado na caixa de mensagens, já estava achando muito estranho o sumiço do Mauro, mas sabia bem que o amigo as vezes aprontava dessas.

O frio daquela tarde já estava chegando de mansinho, mais ele sabia que o Mauro voltaria para o lugar combinado na hora marcada para irem juntos para casa.

Estava um com o pensamento longe ouvindo aquela música, olhando os casais de namorados sentados nas mesas, muita gente em sua volta, ele percebeu alguém lançar um olhar que cruzou o seu, Rangel disfarçou fingiu que não tinha visto nada, que era apenas uma ilusão, mais desta vez ele pode confirmar no claro que tinha mesmo alguém lhe observando dentro do cinema, disfarçadamente Rangel olhou de novo e além de olhar outra vez a pessoa lhe sorriu, seu rosto ficou vermelho, lhe subiu um calor como um fogo queimando por dentro, ele não sabia o que fazer, não poderia ser verdade o que seus olhos lhe mostrava, não com ele não assim ele pensava, então ele decidiu sair do quiosque ir até o estacionamento ver se o carro estava lá.

Saiu em direção ao estacionamento tentando fugir daquela sena chata que estava acontecendo, não sabia se estava na verdade procurando o carro, ou se estava fugindo se si mesmo.

Chegando no meio do estacionamento procurava por todo canto o carro mais nada de achar, estava todo se jeito procurava e sem sucesso suas buscas, sua pele esta toda arrepiada pelo frio, com os braços cruzados se dirigiu até a portaria do estacionamento e perguntou pelo carro dando marca, cor, placa e tudo mais, assim um rapaz que estava na portaria confirmou que o carro não estava no estacionamento, tinha saído desde cedo, Rangel perguntou mais uma vez, ainda duvidando da confirmação do moço, e outra vez o rapaz lhe deu a certeza que tinha sido o mesmo carro que ele estava procurando, então Rangel agradeceu e saiu caminhando um pouco entre os carros que ali estavam.

Rangel mordeu os lábios e xingou o Mauro em pensamento, de repente o celular tocou, ele atendeu com muita pressa era o Mauro, antes que o Mauro abrisse a boca Rangel já foi perguntando o que tinha acontecido, com um xingo de filho da mãe, Mauro foi explicando que tinha saído com uma menina, para um motel e estava com o carro quebrado na marginal, estava esperando o guincho, e pediu que ele esperasse um pouco mais pois iria demorar mais que o previsto para pegar o amigo, Rangel pôs a mão na cabeça como se estivesse arrumando os cabelos e falou um monte de palavrões com o Mauro,

Mauro pediu desculpas e pediu paciência ao amigo,Rangel até pensou em ir embora sozinho mais falou que iria esperar o Mauro.

Desligou o telefone e saiu em direção ao shopping, já mais conformado com o que tinha acontecido,seu passeio já estava meio estragado depois de uma dessas,o que mais faltava lhe acontecer? Se perguntava em pensamento.

De repente ele escutou uma voz que não deu muita importância , continuou a seguir o caminho de volta, mais a voz continuou a chamar, ele ainda achou que não fosse com ele mais virou-se para trás e constatou que era com ele mesmo,outra vez ele falou em pensamento, só faltava essa, sem entender muito a situação ele reconheceu que era a mesma pessoa que estava olhando para ele lá na praça de alimentação.

Pensou em nem dar atenção, mais resolveu parar e esperar para ver o que se tratava, a pessoa estava vindo em sua direção, foi se aproximando e ele estava sem reação diante de tudo aquilo, mais não custava nada ser educado, e ver o que estava acontecendo.

SEGUNDA PARTE

BRIONE CAPRI
Enviado por BRIONE CAPRI em 28/03/2006
Código do texto: T130167
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