O Girassol e a Borboleta
Num imenso campo de girassóis, onde todos pareciam iguais, existia um que se destacava de todos os demais. Ele tinha o mesmo tamanho, a mesma forma, as raízes fincadas no mesmo solo, mas o perfume que exalava era diferente, tinha cheiro de vida, esperança e renovação.
Mesmo nos dias mais sombrios podia sentir a presença do Sol, estava sempre com os olhos voltados para o céu e na ausência da Luz, enquanto todos os outros, cabisbaixos, levavam a vida com pesar, ele altivo e confiante buscava horizontes distantes. A verdadeira luz estava em seu interior, essa certeza o fazia brilhar com intensidade. Ele simplesmente sabia que fazia parte de algo muito maior. Foi assim, olhando para o céu, que pôde vislumbrar e descobrir um novo mundo, mesmo sem nunca ter saído do lugar.
Era um dia de poucas cores, o Sol decidiu que não apareceria, mas o Girassol que olhava para o alto, ignorando a escuridão, percebeu a presença de algo que nunca vira antes. Seus olhos acompanhavam, atentos, aquele bailado tênue e delicado que coloria a paisagem. Ele estava encantado...
Uma linda borboleta que voava pelo espaço ao sabor do vento, rodopiava leve e pintava a paisagem com as sete cores do arco-íris, aos poucos tudo foi ficando mais iluminado. A felicidade do Girassol era tanta que ele começou a exalar o mais doce dos perfumes. Não demorou muito e a Borboleta bailarina foi preenchida por uma forte presença e a mesma felicidade tomou conta dela, também.
Sim, eles se reconheceram, não entenderam, mas sentiram. Eram almas companheiras cheias de saudade. Viveram aquele momento com intensidade e silêncio. Algo sagrado, secreto e inocente renascia em suas vidas. Sabiam que faziam parte, um do outro.
A Borboleta deixou-se guiar pelo doce perfume do Girassol e foi ao seu encontro, indo pousar sobre suas delicadas pétalas. Era a primeira vez que a fragilidade se unia à força formando a mais bela das composições, enquanto o vento soprava a canção da vitória.
Abrigada e protegida no seio do tão sonhado Girassol, contou a ele que para merecer o seu amor, teve que passar por duras transformações. De “ser” rastejante passou a “ser” alado, podendo, então cruzar os céus em busca do “ser” amado.
O Girassol e a Borboleta eram a mais perfeita união do Céu com a Terra, uma ode ao Amor puro, livre e verdadeiro.
Quando o dia estava sombrio, bastava o Girassol olhar para o alto que lá estava a personificação da certeza que sempre teve dentro de si, o ser amado cheio de histórias para contar sobre um mundo que é novo a cada dia que nasce, cheio de surpresa, beleza e deleite.
Desde esse mágico reencontro, a Borboleta passou a ser as asas do Girassol e ele, o seu abrigo maior, o impulso e o sopro impelindo-a a voar cada vez mais alto para descobrir o que ele sempre soube sem sair do lugar : que a maior de todas as viagens é a capacidade que temos de deixar a nossa alma simplesmente fluir em busca do seu propósito.
Num imenso campo de girassóis, onde todos pareciam iguais, existia um que se destacava de todos os demais. Ele tinha o mesmo tamanho, a mesma forma, as raízes fincadas no mesmo solo, mas o perfume que exalava era diferente, tinha cheiro de vida, esperança e renovação.
Mesmo nos dias mais sombrios podia sentir a presença do Sol, estava sempre com os olhos voltados para o céu e na ausência da Luz, enquanto todos os outros, cabisbaixos, levavam a vida com pesar, ele altivo e confiante buscava horizontes distantes. A verdadeira luz estava em seu interior, essa certeza o fazia brilhar com intensidade. Ele simplesmente sabia que fazia parte de algo muito maior. Foi assim, olhando para o céu, que pôde vislumbrar e descobrir um novo mundo, mesmo sem nunca ter saído do lugar.
Era um dia de poucas cores, o Sol decidiu que não apareceria, mas o Girassol que olhava para o alto, ignorando a escuridão, percebeu a presença de algo que nunca vira antes. Seus olhos acompanhavam, atentos, aquele bailado tênue e delicado que coloria a paisagem. Ele estava encantado...
Uma linda borboleta que voava pelo espaço ao sabor do vento, rodopiava leve e pintava a paisagem com as sete cores do arco-íris, aos poucos tudo foi ficando mais iluminado. A felicidade do Girassol era tanta que ele começou a exalar o mais doce dos perfumes. Não demorou muito e a Borboleta bailarina foi preenchida por uma forte presença e a mesma felicidade tomou conta dela, também.
Sim, eles se reconheceram, não entenderam, mas sentiram. Eram almas companheiras cheias de saudade. Viveram aquele momento com intensidade e silêncio. Algo sagrado, secreto e inocente renascia em suas vidas. Sabiam que faziam parte, um do outro.
A Borboleta deixou-se guiar pelo doce perfume do Girassol e foi ao seu encontro, indo pousar sobre suas delicadas pétalas. Era a primeira vez que a fragilidade se unia à força formando a mais bela das composições, enquanto o vento soprava a canção da vitória.
Abrigada e protegida no seio do tão sonhado Girassol, contou a ele que para merecer o seu amor, teve que passar por duras transformações. De “ser” rastejante passou a “ser” alado, podendo, então cruzar os céus em busca do “ser” amado.
O Girassol e a Borboleta eram a mais perfeita união do Céu com a Terra, uma ode ao Amor puro, livre e verdadeiro.
Quando o dia estava sombrio, bastava o Girassol olhar para o alto que lá estava a personificação da certeza que sempre teve dentro de si, o ser amado cheio de histórias para contar sobre um mundo que é novo a cada dia que nasce, cheio de surpresa, beleza e deleite.
Desde esse mágico reencontro, a Borboleta passou a ser as asas do Girassol e ele, o seu abrigo maior, o impulso e o sopro impelindo-a a voar cada vez mais alto para descobrir o que ele sempre soube sem sair do lugar : que a maior de todas as viagens é a capacidade que temos de deixar a nossa alma simplesmente fluir em busca do seu propósito.