VÍRGULA 12 : ALFINETANDO O PIU-PIU 2 (COR)
(corrigido)
ALFINETANDO O PIU-PIU 2
Em casa, Gema fazia seus afazeres domésticos. Após dar banho no seu irmão Leo, notou que ele chorava ininterruptamente por mais de meia hora. Deve ser fome pensou. Vou levá-lo lá no grupo onde minha mãe está par ela amamenta-lo, como sempre fizera. O choro do menino continuava por mais que ela o balançava. Não parava de chorar de jeito nenhum. Passando pela porta da casa do Dr. Dione, o chora da criança já era agudo e insistente, apressou os passos, agilizando as sua canelas finas e bem torneadas, quando já alcançava a segunda casa abaixo, o bom médico sai apressado à porta e grita:
-Vem cá garota, traz o neném aqui.
Ela voltou, entrando com o Doutor pela casa a dentro, até chegarem ao consultório.
-Sabe Gema, eu ouvi o choro dele quando você passou pela rua, vamos examina-lo, parece-me que é choro de dor.
Desembrulhou o pequeno guri, pois de acordo com as instruções da mãe, que se cercava de zelo excessivo, o neném mais parecia um pacote bem arrumado de que qualquer outra coisa. Quando tirou as mantas, já notara o quero manchado com sangue, ao chegar a fralda, assustou com a possa vermelha que ela havia se transformado.
-Gema o que é isso? Veja o alfinete furou o pintinho dele.
-Nossa Doutor, a mamãe vai me matar.
Retirou imediatamente o alfinete junto com a fralda, quando o menino parou de chorar. Fez limpeza e uns dez minutos depois, bichinho já se acalmara.
-Cuidado garota, não vai me aprontar outra dessas...
Ela pegou-o, dirigindo-se ao grupo. Lá chegando, entregou-o para a mãe, que de imediato começou a amamentá-lo. Não falou nada d imediato, ficou concaquitenando como comunicar o fato à sua mãe.
Goiânia, 11 de outubro de 2008.