O PEQUENO SÁBIO E O HOMEM RICO
Era uma manhã de sol ardente naquela estrada longínqua de terra batida, onde assolava a poeira com o vento em forma de redemoinho. Um homem caminhava com os passos cadenciados sem se importar com a bravura das ventilações, seguindo na reflexão o fogo solar que ardia em seu rosto.
Adiante, encontrava-se um afortunado empresário com o seu veículo parado. Ao rever o homem, o empresário o chama.
-Hei! Não quer ganhar um dinheiro, trocando o pneu do meu automóvel?
O homem silenciando os passos deparou com a indagação, respondendo em seguida.
-Não. O que eu tenho guardado no meu pequeno bolso é suficiente para a provisão do meu futuro.
Indignado o empresário inquire novamente:
-Então, você se desfaz da minha oferta, renegando o meu dinheiro, além do meu status de maior empresário do mundo?
O homem responde:
-Somos da mesma massa anatômica, medimos a mesma força com o nosso sexo, e dispomos da inteligência com meta razão. Não será preciso um pedido ofertando aos meus olhos o que transparece à minha pessoa.
Indignado o empresário diz:
-Não vê que eu posso te dá mais do que precisas. Eu posso descer agora mesmo umas das minhas aeronaves para levar você aonde queiras sem cobrar absolutamente nada.
Assim completa o pequeno homem:
- Tudo tu podes, mais não poderás abreviar e nem prolongar o tempo, e nem socorrer dessas horas em que dependemos de uma ajuda. Nem mesmo o dinheiro, a luxúria e o poder serão capazes de se aproximarem dessa ocasião, e satisfazer as suas necessidades. Verás que toda a tua riqueza não te acompanha, e todo o saber adquirido torna-se inexperiente. Compreendas, que nem mesmo o teu poder que possuis nas gestões empresariais se apressa em prestar auxílio. Saibas que o homem natural é o caminho de todas as virtudes, sem laborar em proveito próprio.
Surpreso com as reprimendas, o empresário alega:
-Como pode um homem simples empregar as mais sólidas artimanhas da sabedoria? Onde aprendeu? Em que Escola te ensinou tal aprendizado? Você já ouviu falar do gigante do petróleo no mundo? Saiba que eu sou "Philosophum Doctore" em química, e tais argumentos me surpreendem quanto a sua pessoa.
Sorrir o pequeno homem, afirmando:
-Aprendi na escola da vida, e estudei observando com a luz dos meus olhos a natureza e todo o cósmico, no maior berço da sabedoria do homem. Todavia, você com tão honroso doutoramento na tese em que defendes, não fora capaz de entender o ciclo das necessidades, baseando-se em sua mente apenas a estratificação social, que insurge com a financeira que deténs.
Abrigando as sinalizações propostas, o empresário confirma:
-É verdade, tudo o que me dizes. Ah! Como eu gostaria de caminhar por estas estradas com o sol ardente, observando a poeira que se desenvolve em cada curva neste desfiladeiro. Mas, a minha situação não me permite. Sou um homem com bilhões de dólares. Você não sabe quem eu sou. Sabe... Eu tenho propriedades imobiliárias no Afeganistão que se perderam com a guerra, outras na África. Em Acra, tenho a maior mineradora do mundo, além de várias ilhas exóticas no Pacífico Sul, onde jamais os meus pés cruzaram àquele destino. Olho para você, e vejo que és feliz sem ter um micro da minha riqueza. Por isso, não posso conversar com as pessoas, não posso andar pelas ruas e avenidas por não ter o sossego que tens. Vivo às escondidas, mudando constantemente de um trajeto a outro sem a paz que labora em teus pés.
Ouvindo atentamente, o pequeno homem intenta novos argumentos:
-A ganância é a alma genitora de todas as atribulações que convive com o homem. Verás que as tuas palavras em perguntar por quanto eu trocasse o pneu do seu belo automóvel, não justificaria as nossas posições na sociedade neste local ermo. A ajuda e a compreensão das necessidades são fatores intrínsecos e extrínsecos do homem natural sem medir valias. Um auxílio frente às suas necessidades não me custaria nada, somente aumentaria a minha autoestima em ter feito uma boa ação. Acaso, oferecesse ao término da troca do pneu apenas um dólar, eu receberia com muita gratidão.
Sorriu o empresário, dizendo:
-Compreendo as suas boas considerações de um homem alinhado. Hoje, eu vou refletir os novos caminhos da minha vida. Pois, nem mesmo o dinheiro tem tanto valor como a hombridade de um simples homem honesto.
O homem sorrindo com o coração aberto, assevera, recebendo o abraço do mega empresário.
-Agora, eu vou trocar o seu pneu pela nossa amizade. E ficarei feliz se mudares os seus tratos com os homens de pouca gratidão.
Era uma manhã de sol ardente naquela estrada longínqua de terra batida, onde assolava a poeira com o vento em forma de redemoinho. Um homem caminhava com os passos cadenciados sem se importar com a bravura das ventilações, seguindo na reflexão o fogo solar que ardia em seu rosto.
Adiante, encontrava-se um afortunado empresário com o seu veículo parado. Ao rever o homem, o empresário o chama.
-Hei! Não quer ganhar um dinheiro, trocando o pneu do meu automóvel?
O homem silenciando os passos deparou com a indagação, respondendo em seguida.
-Não. O que eu tenho guardado no meu pequeno bolso é suficiente para a provisão do meu futuro.
Indignado o empresário inquire novamente:
-Então, você se desfaz da minha oferta, renegando o meu dinheiro, além do meu status de maior empresário do mundo?
O homem responde:
-Somos da mesma massa anatômica, medimos a mesma força com o nosso sexo, e dispomos da inteligência com meta razão. Não será preciso um pedido ofertando aos meus olhos o que transparece à minha pessoa.
Indignado o empresário diz:
-Não vê que eu posso te dá mais do que precisas. Eu posso descer agora mesmo umas das minhas aeronaves para levar você aonde queiras sem cobrar absolutamente nada.
Assim completa o pequeno homem:
- Tudo tu podes, mais não poderás abreviar e nem prolongar o tempo, e nem socorrer dessas horas em que dependemos de uma ajuda. Nem mesmo o dinheiro, a luxúria e o poder serão capazes de se aproximarem dessa ocasião, e satisfazer as suas necessidades. Verás que toda a tua riqueza não te acompanha, e todo o saber adquirido torna-se inexperiente. Compreendas, que nem mesmo o teu poder que possuis nas gestões empresariais se apressa em prestar auxílio. Saibas que o homem natural é o caminho de todas as virtudes, sem laborar em proveito próprio.
Surpreso com as reprimendas, o empresário alega:
-Como pode um homem simples empregar as mais sólidas artimanhas da sabedoria? Onde aprendeu? Em que Escola te ensinou tal aprendizado? Você já ouviu falar do gigante do petróleo no mundo? Saiba que eu sou "Philosophum Doctore" em química, e tais argumentos me surpreendem quanto a sua pessoa.
Sorrir o pequeno homem, afirmando:
-Aprendi na escola da vida, e estudei observando com a luz dos meus olhos a natureza e todo o cósmico, no maior berço da sabedoria do homem. Todavia, você com tão honroso doutoramento na tese em que defendes, não fora capaz de entender o ciclo das necessidades, baseando-se em sua mente apenas a estratificação social, que insurge com a financeira que deténs.
Abrigando as sinalizações propostas, o empresário confirma:
-É verdade, tudo o que me dizes. Ah! Como eu gostaria de caminhar por estas estradas com o sol ardente, observando a poeira que se desenvolve em cada curva neste desfiladeiro. Mas, a minha situação não me permite. Sou um homem com bilhões de dólares. Você não sabe quem eu sou. Sabe... Eu tenho propriedades imobiliárias no Afeganistão que se perderam com a guerra, outras na África. Em Acra, tenho a maior mineradora do mundo, além de várias ilhas exóticas no Pacífico Sul, onde jamais os meus pés cruzaram àquele destino. Olho para você, e vejo que és feliz sem ter um micro da minha riqueza. Por isso, não posso conversar com as pessoas, não posso andar pelas ruas e avenidas por não ter o sossego que tens. Vivo às escondidas, mudando constantemente de um trajeto a outro sem a paz que labora em teus pés.
Ouvindo atentamente, o pequeno homem intenta novos argumentos:
-A ganância é a alma genitora de todas as atribulações que convive com o homem. Verás que as tuas palavras em perguntar por quanto eu trocasse o pneu do seu belo automóvel, não justificaria as nossas posições na sociedade neste local ermo. A ajuda e a compreensão das necessidades são fatores intrínsecos e extrínsecos do homem natural sem medir valias. Um auxílio frente às suas necessidades não me custaria nada, somente aumentaria a minha autoestima em ter feito uma boa ação. Acaso, oferecesse ao término da troca do pneu apenas um dólar, eu receberia com muita gratidão.
Sorriu o empresário, dizendo:
-Compreendo as suas boas considerações de um homem alinhado. Hoje, eu vou refletir os novos caminhos da minha vida. Pois, nem mesmo o dinheiro tem tanto valor como a hombridade de um simples homem honesto.
O homem sorrindo com o coração aberto, assevera, recebendo o abraço do mega empresário.
-Agora, eu vou trocar o seu pneu pela nossa amizade. E ficarei feliz se mudares os seus tratos com os homens de pouca gratidão.