Miriam

Miriam.

Durante as manhãs, tua leve face feminina desfrutava dos leves ventos como uma sintonia santa. Era ali, naquele momento fascinante, que a linda criatura entrava em profundo contato com o Criador e este instante mágico era um e o Universo sorria para a vida de um novo lírio.

Após esta linda manhã, as águas ficavam límpida e teu rosto irradiava uma ternura Santa, um leve tom de esperança. Teus olhos... Ah teus olhos, o Criador teve um cuidado todo especial, para poder pintar os olhos da simples, pura e linda jovenzinha.

A doce jovem era Maria de uma tribo judia. Ela amava sua tribo, seu amor refletia em cada alma, que as vezes chorava a injustiça, as dores de uma doença, mas seus olhos, suas lindas palavras, aliviadoras e com uma ternura plena traziam esperança.

Esperança tão preciosa, tão louvada, fundamental, sendo tantas vezes buscadas nos Salmos em que a tribo se apoiava e o Criador lhe garantia Paz.

Esta Paz era alcançada de uma doença, principalmente a lepra que era a mais terrível das doenças. Maria estava noiva de um carpinteiro, chamado José. Ela estava se guardando para sentir Eros só por este homem que era qpaixonado por ela, era capaz de morrer para ficar protegida a mulher amada.

Eles sonhavamem ter filhos, viver felizes e lutando pela justiça; estavam muito apaixonados e prontos para se entregarem de corpo e alma neste amor.

As noites são especiais, cada anoitecer tem seu toque divinal, mas uma noite foi tão divina, a lua brilhava tanto que a jovenzinha se sentiu como se o Universo estivesse dentro dela. Então, começou a meditar, em profunda e santa devoção os salmos. Quando terminou sua profunda devoção, sentiu um leve toque de u"a mão masculina em seu pequenino ombro. Ela olhou fundo nos olhos, e em profundo amor, tocaram os läbios, o homem tocou nos sutis cabelos e se abraçaram como se fossem um. E o Amor, somente o Amor tem este poder de se transformar em Um e ser feliz profundamente.

p.s.: do hebraico Miriam (contemplada), trad. para o português: Maria

celofilosofo
Enviado por celofilosofo em 07/08/2008
Reeditado em 11/02/2009
Código do texto: T1116608