O Conto da vida
No calabouço solitário de minhas interrogações internas e complexas, senti algo que vinha do PODER SUPREMO, energia essa que exalava de suas narinas.Escutei sua suave voz através do outro, da natureza e logo percebi que me encontrava em um lugar calmo, e tranqüilo, com um longo campo gramado e no seu centro havia um pé de oliveira gigante que dava uma sombra circular e gostosa, fui ate ela e notei que havia muitas fitas penduradas em seus galhos, e nestas fitas havia disseres, toda aquela cena me pareceu algo místico como se pessoas haviam pendurados fitas com pedidos num caminho deixando no nada, afins que o universo conspire para tais pedidos serem realizados. Minha curiosidade logo se aflorou tomando posse do meu ser me levando a ler uma fita dessas, a primeira que li estranhei que tal pedido fosse algo semelhante a alguma memória minha e subitamente num ato de espanto olhei para o lado esquerdo do pé de oliveira e de repente percebi que ali agora tinha um rio que corria com grande energia e ao fim deste dava para se perceber que havia uma grande queda de cachoeira. E novamente outra fita de cor azul me atraiu a ponto de não me conter, essa trazia uma frase assim. “dores pelo uso de droga”, quando li esta frase enorme foi à dor que veio em meu peito pelo caos da lembrança, e num momento sem pensar puxei esta fita da arvore e lancei-a no rio que logo a levou, e logo meus olhos não poderiam mais alcançá-la. Neste momento fui tomado por um sentimento de dor que nem que soubesse todas as palavras neste testemunho não poderia relatar tamanho sentimento, e comecei um genocídio de memórias, que mais adiante intitulei de “genocídio do passado”, comecei a ler todas as fitas e tudo que era um pedido que me lembrava algo de ruim eu lançava no rio e quando sobraram somente as coisas boas percebi que a oliveira estava com poucas fitas, e que estava caindo suas folhas progressivamente, e que o gramado verdejante agora se retorcia em cinza negro, foi quando meu PODER SUPREMO me revelou o enigma daquela visão me dizendo. Vê tu o que fizeste. Quando você tirou as coisas ruins que aconteceram você foi eliminando também o aprendizado de cada evento ocorrido, a oliveira representava você, o campo a vida e seu crescimento, e o rio o abismo onde você joga o que de ruim aconteceu em sua vida, percebe meu filho que as coisas ruins são essenciais para o crescimento tanto de você quanto o da vida. Então cai de joelhos e logo estava no um quarto em casa e pude agradecer a DEUS por ter me abençoado com tamanho aprendizado que agora podia colocar em pratica não me esquecendo dos meus erros mais aprendendo com eles.
Moral da historia...
As coisas ruins que acontecem na vida para os fracos são castigos, para os arrogantes obstáculos e para os humildes uma chance que DEUS nos da de aprender com nossas imperfeições.