O Coelho e a Flor
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Era um coelho.... sem destino...
Um belo dia... Apaixonou – se...
E tudo pareceu fazer sentido...
E seu destino pareceu ter realmente uma direção...
Mas eis que... de repente... não mais que de repente...
Alguém – um de seus melhores amigos – avisou-lhe...
_ Ei, você não pode fazer isso! Como pode um coelho se apaixonar por uma flor?
E aí que ele se tocou.
Era mesmo um coelho.
E ela – o objeto de seu amor – era não uma coelha, coisa normal entre os seus. Ela era uma flor.
Sim! Uma flor de verdade, com pétalas, caule e folhas...
Oh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Como poderia?
Ele apaixonado por uma flor?”
O que seus amigos iriam dizer?”
O que ele iria fazer?
E pior, mesmo que ele quisesse, como poderia um coelho relacionar –se com uma dessas criaturas pertencentes à flora???
Essas foram algumas das questões inquietantes que lhe chegavam à mente. Tão inquietantes que passaram de questões a pontos. Pontos que, por serem tão confusos... e tão...digamos, terminantes... só poderiam ser... como diria sua professora de português: finais!.
Que triste isso.
Pontos finais...
O término de um amor... entre um coelho e uma flor...
(Adriana Luz – 06 de julho de 2008)
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