Chinelos nunca mais...
Caminhava sem rumo.
E a estrada era cheia de curvas que não deixavam ver o que estava por vir...
E quanto mais caminhava, mais curvas apareciam, mais imprevisível era o destino a que aspirava.
Olhou para trás, lembrava vagamente dos acontecimentos, e somente só, lembrava do que havia marcado sua vida significativamente: tanto o que de bom e o de ruim acontecera.
E assim com a idéia fixa que poderia prever e direcionar o futuro, caminhava. Vivendo o presente intensamente com a conciência tranqüila.
Não importava se a sinuosidade do caminho era constante, seguiria o que o seu coração determinasse.
Deixou os seus chinelos de lado, caminharia descalço e sem medo de machucar seus pés.
Não tinha mais medo da vida!