Ovelha Negra

Se já não fosse tarde ela voltaria e devolveria a caixa de Hollywood a prateleira do supermercado, mais precisava sentir se um pouco aliviada.Seu estado era de nervosismo, e fumando se sentiria bem, poderia acalmar seus nervos (...) ao dar se conta que o gerente do mercado aproximava se ela tenta esconder a caixa de cigarro rapidamente, aflita.

_Algum problema com a senhorita?

Demonstrando frieza para disfarçar o medo, Mônica apresenta um singelo sorriso.

_Nenhum não senhor!

Desconfiado, o gerente se retira sem tirar os olhos da moça.

Desesperada, Mônica resolve ir embora do supermercado não devolvendo o que havia de fato roubado, perto da saída do supermercado, ela avista os seguranças indo em sua direção.Rapidamente Mônica põem o capacete, liga o motor da moto saindo em disparada pela rua; feliz por ter conseguido escapar e não ter sido presa a menina espevitada sem querer acaba por atropelar um pedestre.

Desesperada com a burrice que havia cometido, Mônica não sabia nem o que fazer naquela situação, acabará de furtar uma caixa de cigarros e agora atropelará um homem, o que mais poderia acontecer?

Decide aguardar pela ambulância, se a policia chegasse no local e soubesse de seus delitos, passaria um tempinho na cadeia, já que seu pai não moveria se quer um dedo ela era nova demais para pagar por seus pecados.

Para seu espanto ou até mesmo alivio, o homem atropelado passa a emitir um gemido, e acaba pegando na mão da culpada por aquela situação que ele se encontrava.

_O que aconteceu comigo, quem é você?

_Calma, não faça esforço...você foi atropelado, por mim...um acidente, mais vai ficar tudo bem.

_Como você se chama?

_Mônica, Mônica Danton e o seu?

_Rafael Mendonça, acho que não será preciso você se preocupar, estou bem e posso me levantar, acho que não foi tão grave.Posso voltar pra casa.

Com um esforço o rapaz se levanta com a ajuda de Mônica que o leva ao quiosque para que bebesse um copo dágua.

_Toma um pouco, vai te fazer bem (...) e desculpa por quase te matar.Enfim, vou nessa e toma cuidado ao atravessar.

Em um piscar de olhos, a bela moça que tinha sumido do alcance de Rafael como um furacão o deixa hipnotizado.

Linda, sensual, espectacular, era assim que os homens e rapazes a achavam, mais ela prefiro os experientes, pois com esses ela aprendia muito mais do que já sabia há dois anos havia aprendido muito com Luciano Danton, o pai de sua melhor amiga Mônica.

A cada dia que se passava, Nicole se sentia mais poderosa por ter como amante um ricaço.

_Aonde você vai tão arrumada e perfumada assim desse jeito, duvido que seja pra faculdade.

Era assim todos os dias, todo dia sua mãe lhe fazia a mesma pergunta e sempre tocava no assunto da faculdade, estava cansada.

_Pois é mãe, eu não vou mesmo para a faculdade, pelo contrário, vou fazer coisa muito melhor e mais interessante, namorar.

Sarah, como se chamava, estava cansada da ladainha da filha que era a mesma, ela mal sabia quem era a o tal namorado de Nicole que excita a boca para falar do mesmo.Como mãe Sarah não ia deixar a filha se perder.

_Você não vai sair, porque eu não vou deixar e muito menos deixar que se encontre com esse tal namorado que nem eu conheço.Portanto, troque essas roupas vulgares.

_E quem é você pra me dar algum tipo de ordem?Você fala das minhas roupas mais a senhora usava coisa muito pior para fazer seus programas.

Fazia tempo que Sarah vinha notando que o comportamento da filha havia mudado, não era mais a mesma criança doce que ela criará, mais não ia permitir que por causa do seu passado sua filha lhe faltasse com respeito.

Nisso, ela acaba esbofeteando Nicole.

_Nunca mais ouse a me faltar com o devido respeito, sou sua mãe apesar de tudo.

Com a mão no rosto, Nicole sente a face arder pelo bofetão.

_Eu não sou filha de uma prostituta!

Já não conseguia manter os pés firmes no chão, tudo ao seu rodar girava e estava prestes a cair no chão de tão dosada que estava, chegava a conclusão de que havia ingerido comprimidos demais.Paula não conseguia largar as drogas por mais que tentasse, tinha se tornado dependente e precisava daquilo pra viver.

Se arrastando pelos corredores da universidade, ela acaba por se ajoelhar em frente á porta do banheiro, as coisas tornavam-se obscuras, as luzes iam sumindo.Acaba por desmaiar ali mesmo.

_Você está demitida!

Porque? Era essa a pergunta que Raica fazia dentro dela, será que podia ser alguma pegadinha?

_Mais o que eu fiz de errado?

_Recebemos quatro queixas seguidas de freguesas reclamando sobre o seu atendimento, já não é a primeira vez que isso se sucede nesta loja vindo de você, Raica.Lamentamos, mais está demitida.

Estava sendo demitida por ter sido realista com as freguesas? Aquilo era um verdadeiro absurdo.

Inconformada, a loira pega seus pertences sem falar nenhuma palavra com a gerente.Após recolher tudo o que lhe pertencia e colocar a bolsa sobre o balcão, ela se dirige a sua ex chefe, entre suas mãos levava um pote médio de formol, no qual ela joga sobre a gerente.

Que enraivecida solta um grito de ódio.

_Foi um prazer trabalhar com você querida, beijinhos e boas vendas.

Mônica adentra a sala de seu pai como um furacão segurando seu capacete preto nas mãos, ela o joga sobre a mesa aonde acontecia uma reunião.

_Isso são modos Mônica?

Luciano detestava o mal comportamento da filha e cada atitude dela feita, fazia com que ele se arrependesse de ser pai.

_Me ligaram da faculdade, a Paula teve um desmaio e o senhor precisa ir pegá-la.Ela precisa de ajuda.

_Agora não é o momento, por favor!Estou no meio de uma reunião de trabalho e não posso sair.

Era como sempre, tanto o pai quanto a mãe não tinham tempo para a própria filha.Paula havia acabado de ter uma possível overdose e o pai só pensava nele mesmo.

Continua...

Kekezinha
Enviado por Kekezinha em 03/06/2008
Reeditado em 04/06/2008
Código do texto: T1017843