Conto Erótico?

*Baseado em um texto de Luís Fernado Veríssimo

Acabava de chegar do trabalho, cansada. Cerca de quinze minutos depois chega o namorado, moravam juntos.

-Amor, cheguei! Onde você está?

-Aqui - gritando do banheiro

-Tenho uma surpresa pra você depois! - tinha mesmo e estava ansioso.

Ela sai do banho, ainda fatigada pelo longo dia no consultório onde trabalha como secretária e ainda com raiva de seu chefe. Ele, que trabalha como engenheiro para o proprio pai, nunca entenderia o que é stress. Apenas vai tomar banho enquanto a namorada vai se trocar e vestir algo especial para os dois, afinal sexta a noite será romântica e sensual.

Oito horas. Os dois prontos para uma noite só deles! O quarto já com apenas o abajur vermelho ligado firmava um clima de que a noite seria longa...ele logo a beija, algo que ela realmente precisava era carinho.

-E a minha surpresa? - pergunta já manhosa.

-Você terá agora...

Com um ar de mistério ele começa as preliminares tão agurdadas.

-Ahh isso é muito bom!

-Tá gostando mor?

-Um pouco mais forte amor...ahh.

Ele aumenta a força, ela sente cada célula de seu corpo entrando em êxtase com o toque dele.

-Ah mais! Mais! - com uma voz já cheia de prazer - Ahh meu bebê você é tão bom!

-Eu sabia que ia te deixar toda molinha pra mim hoje!

Realmente aquela massagem foi um paraíso!

Todo stress acumulado do trabalho foi embora, suas costas e pés estavam descansados, nem dez horas de sono seriam melhor.

Ela o beija retribuindo-lhe, um beijo quente envolve-os na cama ja começando a ficar bagunçada. Um lençol cai no chão. Estavam já no ápice final das preliminares que fizeram arder de tesão. Ele já pronto.

- CALMAAA! - ela grita.

- Que foi? - responde, desanimado, achando que tinha perdido a noite.

- E a camisinha?

- Eu comprei...achou que eu não iria cuidar de você? - assim ele tentava reacender o clima.

Maldita camisinha! Maldita faca de dois gumes! Sem ela não dava, mas infelizmente era mesmo indispensavel! Bem...apagam a luz e voltaram a diversão, bem protegidos é claro.

- Que isso? - já segurando-se parar não rir

- Isso o quê?

- Que camisinha é essa? - com um sorisso um tanto sarcástico.

- É do Porcão!

Ela desaba...aquela cena era cômica demais. Um momento tão incrivel a derrubara com aquele maldito preservativo verde!

- Você acha que eu sou marciana? Não sou verdinha não querido. - nesse momento ela já tinha entrado numa crise de riso.

Ele estava sem reação, qualquer um ficaria...ou talvez só os palmeirenses ficariam. Broxou, acabou...ele não tinha mais como continuar.

Ela ganhou a noite rindo, não fez questão que continuassem, todo stress e tesão já tinha sumido, agora eram só gargalhadas. Para ele foi a pior noite da sua vida.

Acredito que foram casos assim que fizeram diminuir a venda dos preservativos dos times.

Vilela
Enviado por Vilela em 01/06/2008
Reeditado em 01/06/2008
Código do texto: T1014879
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