Cachorrinha
Prenha, quase a ponto de estourar, escolheu deitar-se sob o monstro de metal. Em sua inocência, aguardava o nascimento. O caminhão rugiu. A máquina passou por cima do corpo frágil, esmagando-o com uma força brutal. O impacto foi como uma explosão. A vida transformou-se em uma massa de sangue e vísceras. O motorista, alheio, seguiu seu caminho. O corpo, mutilado e ensanguentado, permaneceu ali, um lembrete cruel da fragilidade da vida e da indiferença do mundo.