Café da manhã
Levava a xícara de café cuidadosamente aos lábios enquanto lia o jornal. A cada toque da louça contra a pia, um arrepio resgava sua espinha. O som dos talheres batendo um contra o outro, antes uma música comum, agora era uma tortura incessante. A cada impacto, uma agulha furava seus tímpanos. Com um rugido perturbador, ele se levantou, a xícara estilhaçou-se no chão. A visão turva, os ouvidos zunindo, ele se lançou por trás dela. Com uma força demoníaca, desferiu um golpe fatal, o crânio se abriu sob seus dedos.