Até que um lindo punhal nos separe.
A lua tristonha e cansada pairava pelo céu ... uma brisa gélida e perversa tomava conta daquele jardim onde as flores já não desfilavam sua beleza e as borboletas não encantavam com seu majestoso bater de asas... na piscina apenas um corpo sem vida envolto em um liquido vermelho que se entrelaçava com a água podre...uma mórbida união.
Próximo ao portão uma sombra observava a cena, seus olhos se perdiam em meio á escuridão até que em seu olhar se fez o lampejo da mais ardente das chamas... a chama da vingança.
Em suas mãos um belíssimo punhal cravejado de rubis a dançar por seus dedos.
Quando do amor se fez o ódio, aquele jardim abandonado testemunhou calado o Sangue derramado... as Lágrimas suplicantes... a Morte.