A brisa do fim
A porta se abriu, não bateram e nem pediram licença, eu também não liguei. Nada mais importava, talvez fossem bandidos, familiares... Seja lá quem fosse, eu não queria saber.
Assim pensei, assim quis que fosse, mas não foi.
Ouvi seus passos, caminhando vagarosamente até a sala qu'eu estava, permaneci olhando o arrebol pela janela. Os passos pararam ao lado de minha poltrona, cansado e vencido, resolvi atender quem chegou.
Não havia ninguém.
Apenas uma brisa leve e fria contra meu rosto fez-me companhia naquele momento, a porta, ainda aberta, parecia chamar-me para sair de casa. Aquele vento era quem me encorajava a fazer isso... E eu fui...
Fui para o infinito...