QUEBRAR O FEITIÇO
Eu estava no Vale das Borboletas indagando a lua. Lua que tudo leva/ lua que tudo desfaz/ leva longe toda treva/ e o nó de feitiço desfaz/ Lua faz. Encanta. Mas........ desmorrer? Parar com o meu sofrer? Se ela havia partido para o sempre........
Era de tardinha. Ela chegava em casa com sua mochila de férias nas costas, feliz da vida, quando foi atropelada por um veículo importado, guiado por um senhor de terno e gravata, laptop no colo e celular no ouvido. Simples. O elegante senhor havia deixado de observar o sinal de trânsito. Só isso. Agora, a Lua, quebrar tal feitiço? E eu, triste, de morte.