A inesperada morte de um pescador
Laureci saiu à noite, costumeiramente, para pescar, com o seu velho amigo Ivaldo. A monotonia da madrugada o fez cochilar, acordou-se num lugarzinho, embaixo d'uma árvore, a frente um riacho. Estonteado, viu uma patota numa casinha há poucos metros atrás de si. Chegou lá, choro e amargura; um velório. Casa conhecida, notou pouco mais, o defunto era ele próprio. O espírito então subiu, com o caronte, soube por ele que no cochilo caiu no rio, afogou-se.