A TARTARUGA
I
terminar
Andei a escrever pequenos contos como este onde uma tartaruga lentamente corre apressada para chegar à comida, depois come devagar, depois, mais devagar, o conto acaba até, sem pressa nenhuma, termina.
II
parado
O primeiro conto desta série deveria ser o último, no primeiro ria e descontraia, no segundo descontraído escrevia quase tu_do..., no terceiro escrevia tudo, no quarto olhava para o quadrado do teto e ficava: parado.
III
começar
Por uma questão de opção comecei pelo último dos contos, dei conta da opção não entrar na porca como se fosse um parafuso e tive de desaparafusar a ideia para a usar como se fosse um rebite, apeteceu-me... começar.
IIII
equilíbrio
De costas no chão a tartaruga move as patas sem sair do sítio, só quando sente o chão ela se começa a mexer e anda. É apenas uma teoria, na realidade, o que seja a realidade, passa, para nós ou para ela, pelo equilíbrio.
{Depois de algumas transformações...
CONTO MINIMALISTA: MÍNIMA LISTA
(a tartaruga sem história)
Ficou:}
A TARTARUGA
Andei a escrever pequenos contos como este onde uma tartaruga lentamente corre apressada para chegar à comida, depois come devagar, depois, mais devagar, o conto acaba, sem pressa nenhuma, termina.
O primeiro conto desta série deveria ser o último, no primeiro ria e descontraia, no segundo descontraído escrevia quase tu_do..., no terceiro escrevia tudo, no quarto olhava para o quadrado do teto e ficava: parado.
Por uma questão de opção comecei pelo último dos contos, dei conta da opção não entrar na porca como se fosse um parafuso e tive de desaparafusar a ideia para a usar como se fosse um rebite, apeteceu.
De costas no chão a tartaruga move as patas sem sair do sítio, só quando sente o chão ela se começa a mexer e anda. É apenas uma teoria, na realidade, o que seja a realidade, passa, para nós ou para ela, pelo equilíbrio.