'Em nome de quem?!'
Quando a saia voava, Mara Rúbia se sentia colorida como seu segundo nome – e nunca se acostumaria com tais liberdades, criada com mãos unidas, dedos entrelaçados, joelhos penitentes e pernas cruzadíssimas até para dormir – se bem que isso de nada adiantara, já que a lábia do primo desfazia nós…
“Praga de nome!”, resmungava tão baixinho que nem o diabo ouvia.
Mas qualquer vento era motivo de alegria, como Deus manda.
(pelo Dia Internacional da Mulher, em 08.03.2017)