BASTA SOBREVIVER-VIVER-ANDAR!
O céu tinha acordado descoberto. O vento agressivo e o sol de cabeça quente. Andei sobre as pedras que amparava o mar, não me importando com o desprezo das nuvens. Com o adeus das estrelas. Com a falta que a lua fazia. Segui um rumo sobre as pedras. Um destino não ensaiado, não coreografado.Andei a ponto de desaparecer. O sol do céu descoberto. A ventania indelicada. Todo desprezo e toda saudade da lua. Andei, andei, a beira de um mar. Enquanto andei ouvi as águas falar. Falavam de um jeito à edificar a alma. Parei a metros, onde observei as boias. Elas dividiam um perigo, um lazer. Sobre mim um tempo que passou, que mudou de roupa e que soprava ao contrário. A favor do meu ego, do que gostava e gosto de vivenciar. A lua. As estrelas. Mais uma vez, mais uma vez estavam lá. Basta sobreviver. Viver. Andar!!!