VIDRO

Sentia um ciúme absurdo. Era o dono absoluto da amada, que de obedecer a suas ordens, tornou-se muda, estática. Desesperado, exigindo que ela falasse com ele, pegou-a pelos ombros e apertou-a tanto, que a quebrou. A mulher que seu possessivo amor tornara feita de vidro se despedaçou.